Gabriela: Que foi
Kléber? Aconteceu alguma coisa?
Eu: Vem cá- puxei ela
para o sofá e sentamos junto-. Preciso te perguntar algo
Gabriela: Tá, tudo bem
Eu: Por que você foi
na casa da Tiago?- perguntei
Gabriela: Hã? Como
assim?- ela me olhou assustada
Eu: Gabi, minha irmã
foi lá com o namorado e depois veio aqui visitar a Alice e me disse, que viu
sua bolsa- olhei para a mesinha-, aquela bolsa, lá na casa dele
Gabriela: Kléber eu
não...
Eu: Gabi- interrompi
ela-, não negue- ela gritou
Gabriela: Tá Kléber-
ela gritou também- eu fui lá sim tá bom?
Eu: E o que você foi
fazer lá?- levantei
Gabriela: Eu fui lá,
ele me ligou. Falando que era para eu ir senão ia fazer algo com você ou com
Alice
Eu: E você acreditou
nele? Ele não faz nada, só ameaça. E o que ele queria com você?- perguntei
Gabriela: Ai Kléber-
ela me abraçou- desculpa
Eu: Gabi?- me soltei
dela
Gabriela: Kléber? O
que houve?
Eu: O que houve Gabi?
O que houve? Você ficou com ele... você me traiu- gritei
Gabriela: Sim Kléber,
me desculpa por favor. Eu te amo
Eu: Você pode até me
amar Gabi, mas você podia ter falado para mim tudo, tudo mesmo
Gabriela: Desculpa
mesmo- ela começou a chorar-. Eu sou muito burra mesma. Droga
Eu: Gabi, eu vou te
levar amanhã para o aeroporto
Gabriela: Hã?- Ela
olhou para mim- Como assim Kléber?
Eu: Acabou Gabi,
acabou entre a gente- doeu falar isso
Gabriela: Kléber- uma
lágrima caiu do rosto dela-, e a Alice?
Eu: É, a Alice...
Gabriela: Kléber, por
favor, me perdoa- ela colou seu corpo no meu e me abraçou
Eu: Desculpa Gabi...
Gabriela: Tudo bem-
ela se soltou de mim-, eu vou lá em cima arrumar minhas coisas- ela limpou as
lágrimas
Eu: Tá- ela soltou
minha mão e foi para o quarto.
Mãe: Filho?- ela
descia as escadas
Eu: Oi mãe- sentei no
sofá
Mãe: O que houve? Ouvi
uma gritaria aqui em baixo lá do quarto
Eu: Foi eu e a Gabi. A
gente... terminou mãe
Mãe: Assim do nada
Kléber? Vocês tem uma filha, pensem melhor
Eu: Mãe, ela me traiu.
E com o Tiago, ele disse que ia fazer algo comigo ou com Alice se ela não fosse
lá na casa dele. E ela foi e acabou ficando com ele
Mãe: E você tem
certeza do que tá fazendo?
Eu: Apesar de estar
doendo muito, sim! Eu tenho certeza
Mãe: Ok então
Eu: Eu vou subir mãe-
dei um beijo no rosto dela e fui para o quarto
Fui tomar banho.
Ajudei a Gabi com algumas coisas. Aproveitei o máximo de tempo possível com a
Alice, já que ela iria ir com a Gabi. Eu não teria condições, não agora com a
Alice com alguns meses apenas. Até porque ela depende da Gabi ainda para se
amamentar ainda.
Eu deitei no quarto da
Vic e deixei a Gabi no quarto que a gente dormia junto. Fiquei ainda vendo
algumas coisas no notbook e depois, lá para as onze horas eu fui dormir.
Acordei no outro dia,
umas nove horas. Tomei café rápido e troquei de roupa. Peguei as das malas da
Gabi e a bolsa com as coisas da Alice e botei no carro. Entramos no carro e
fomos para o aeroporto. Chegando lá, consegui comprar uma passagem para meio
dia. Se passou meia hora e ouvimos a chamada do voo
Eu: Gabi posso pegar a
Alice mais uma vez?
Gabriela: Quantas
vezes você quiser- ela me deu a Alice
Eu: Te amo tá minha
filha? Eu em breve espero te ver denovo- dei um beijo no rosto dela e devolvi
ela para a Gabi
Gabriela: Eu vou agora
Kléber- ela falou
Eu: Gabi saiba que eu
nunca vou esquecer o que vivi com você- dei um abraço nela-. E espero que façamos
mais coisas juntos, no futuro, eu, você e Alice
Gabriela: Eu também espero
isso e não esquecerei nada também Kléber e me desculpa por isso que aconteceu
Eu: Tá Gabi. Agente se
vê então- sorri
Gabriela: Tudo bem. Eu
vou agora- ela deu as costas e ia indo para a entrada
Eu: Espera- agarrei
ela e dei um beijo longo nela
Gabriela: Kléber...
Eu: Se cuida. E me
mande notícias da Alice e suas também
Gabriela: Você também.
Tchau- ela deu a passagem para o segurança e entrou no corredor de embarque e
foi embora
Fui até uma lanchonete
que tinha no aeroporto, comprei um salgado para comer. Fiquei lá sentado,
descansando um pouco. Meu celular tocou, quando olhei no visor, era a Roberta.
Eu: Oi Rô- atendi
Roberta: Oi Kléber, tudo bem? Vai fazer algo hoje a
noite?- ela perguntou
Eu: Ah nada. Devo
ficar em casa mesmo
Roberta: Então, tem um convite agora. Ve se vai com a
Gabi lá naquela boate que você foi naquele dia. O meu tio disse que é cortesia
a entrada de vocês
Eu: Então, só vai eu
porque... eu e a Gabi terminamos e ela acabou de ir embora. Eu ainda to no
aeroporto e tudo
Roberta: Então vê se vai tá? Eu vou ligar para a
Brunna, ver se ela vai
Eu: Tudo bem então.
Beijo tchau
Roberta: Beijo beijo- desliguei a chamada
Fui para o carro e
voltei para casa. Quando cheguei em casa, fiz alguma coisa para comer e logo
depois fui para o quarto dormir. Queria poder descansar um pouco, até porque
denoite iria ter uma balada para eu me descontrair um pouco. Deitei na cama e
dormi.
Acordei era nove e
meia. Levantei, fui até o banheiro lavar o rosto e desci as escadas. Minha mãe
tava na cozinha e meu pai vendo TV na sala.
Eu: Boa noite mãe- dei
um beijo no rosto dela
Mãe: Boa noite filho
Eu: Tem alguma coisa
para comer?- perguntei abrindo a geladeira
Mãe: Ah tem uma pizza
aí na geladeira. Esquente- ela tava lavando os copos
Eu: Pizza do dia
anterior? Não existe melhor- ri-. Daqui a pouco to saindo tá? Balada
Mãe: Tá bom filho-
botei a pizza no microondas
Eu: Agora a casa ficou
meio vazia- peguei a pizza do microondas
Mãe: É, pois é- ela
saiu da cozinha
Fui para a sala comer
minha pizza. Fiquei assistindo TV, conversando com meu pai. Depois deixei o
copo e o prato na pia da cozinha e fui tomar banho. Depois botei a roupa para a
“festa”: uma camisa gola “V”, um casaco estilo de xadrez e uma calça jeans
comprida. Peguei meu carro e saí de casa umas onze e meia. Cheguei na boate era
meia noite já. Deixei o carro no estacionamento e fui para a entrada. Logo dei
de cara com a Roberta, que estava linda, com uma blusa preta de manga longa, porém
estava enrolada até o cotovelo e uma saia branca com um cinto preto grande no
meio.
Roberta: Oi Kléber-
ela me abraçou e deu um beijo no meu rosto
Eu: Oi Rô- retribui o
beijo dela
Roberta: E aí, tá tudo
bem? Você me contou sobre o que aconteceu- ela parecia estar sem jeito para
falar sobre esse assunto
Eu: Ah, elas foram
hoje, você sabe, a Alice também foi junto e bem... eu quero é tirar esse
assunto um pouco da cabeça
Roberta: É, entendi.
Eu vou ficar aqui na frente mais um pouco, até meia noite e meia mais ou menos.
A boate você sabe, é do meu tio aí ele ta me pagando para ficar aqui na frente
na primeira hora de abertura da casa- ela estava com uma lista na mão
Eu: Ah entendi. Então
a gente se vê daqui a pouco lá dentro
Roberta: Tá bom lindo-
ela me mandou beijo e continuou recebendo o pessoal
Entrei na boate. Já
conhecia o lugar. Parecia estar um pouca mais vazia do que naquele dia.
Imaginei que devia ser por conta do horário. Para começar pedi um copo de
whisky e depois de vodka. Dei uma parada e fiquei só observando. Vi que a
Giselle estava na boate, aquela outra Gabriela, ruiva, que conheci no
aniversário da Giovana ano passado, também estava lá.
Não demorou muito
apareceu quem lá na boate? Minha Best. A princípio ela não me viu. Mas fiquei
só olhando. Ela ficou me procurando. Depois de uns cinco minutos ela me achou
sentado num sofá que tinha na boate.
Brunna: Best- ela me abraçou
Eu: Oi bebê- dei um
beijo no rosto dela
Brunna: Tudo bem? Como
vai a oxigenada e a minha pequena?- ela perguntou sobre a Gabi e a Alice.
Lembrei que ainda não
havia contado sobre a minha separação com a Gabi para ela. Aliás não contei
para ninguém. Acho que só minha mãe e meu pai e a Roberta que estavam sabendo.
Eu: Bem, eu e a Gabi,
a gente terminou ontem e hoje ela voltou lá para o Paraná- respondi
Brunna: Espera aí, o
que aconteceu? Você amava ela
Eu: Ela ficou com o
Tiago ontem. Eu descobri. Ela foi na casa dele ontem e quando perguntei a ela,
ela não mentiu
Brunna: E levou a
Alice junto?
Eu: Foi uma opção
minha. Por enquanto eu acho melhor a Alice ficar com a mãe. Quando ela já tiver
mais de um ano, ai eu passo a ficar com ela alguns dias ou semanas não sei.
Ainda vou ver isso- respondi-. Mas e aí, eu vim aqui para tirar isso da cabeça.
Chega de falar nesse assunto?
Brunna: Claro. Best
vamos lá pro cantinho- ela se aproximou de mim e falou no meu ouvido-. Eu quero
você em mim- ela ficou me olhando
Eu: O que?- fiquei
encarando ela
Brunna: Ah, você não
caiu. Sem graça- ela fez bico
Eu: Claro que não
sempre é caô seu- ri
Brunna: Atá. Vou beber
alguma coisa Best- ela olhou para o lado-. Ai não acredito
Eu: O que?- olhei para
ela
Brunna: É o Fe- Felipe,
o menino que ela tinha ficado em São Paulo e tava aqui no Rio
Eu: E o jantar que
vocês iam ter?
Brunna: Eu cancelei.
Vou lá falar com ele Best- ela foi de encontro a ele
Eu: Ok- falei sozinho
Roberta: Cheguei- ela
me abraçou por trás
Eu: Opa- ri quando
senti ela me abraçar
Roberta: Brunna chegou
aí- ela sentou no sofá
Eu: É- sentei do lado
dela- ela falou comigo
Roberta: Só o Yury que
ainda não chegou. Eu liguei para ele avisando que ia entrar VIP e de graça- ela
pegou um copo
Eu: Geralmente ele vem
comigo. Daqui a pouco ele deve chegar
x.X.x: Calma meninas,
tem para todo mundo- vi o Yury entrando na boate. Umas três garotas entraram
com ele e duas que já estavam na boate foram para perto dele-. Depois venho
conversar mais com vocês tá lindas?- ele deu um beijo no rosto em cada uma
delas e veio na direção minha e da Roberta- E aí meu casal preferido- ele
abraçou nós dois-. Que foi?- ele percebeu que nós encarávamos ele- É a fama
Roberta: Que fama
Yury? Fama de galo? Tá cheio de galinha em- eu e a Roberta rimos juntos
Yury: HAHAHA- ele deu
uma risada irônica- engraçada você minha filha. Elas ficaram assim só porque
vim no meu Camaro Preto, de rico tá ligado?- ele piscou o olho
x.X.x: Camaro? Preto?
Era você é Yury?- a Giselle apareceu do nada atrás do Yury, massageando as
costas dele
Eu: É, era esse
vacilão- taquei a almofada nele-. Gosto de se exibir pouco ele
Yury: Ah papai toma
conta da sua vida- ele devolveu a almofada
Giselle: Então Yury,
vamos lá beber algo?- ela puxou ele para ela segurando na gola do casaco dele
Yury: Partiu gata.
Vejo vocês mais tarde monkeys- ele
foi com ela para o bar
Eu: Ai ai- fiquei
rindo sozinho. Deu pra perceber o interesse da Giselle né?
Roberta: Aposto
duzentas prata que ele vai ficar com a Giselle- ela bateu no meu braço chamando
minha atenção
Eu: Como assim? Não
apostei nada minha filha
Roberta: Eu to
apostando pai- ela me deu língua
Eu: Ai Deus. Tá e eu
aposto duzentos e cinquenta que a Brunna não fica com o Felipe- peguei o
dinheiro da carteira e amostrei para ela
Roberta: Ai sei nem
quem é Felipe mas tudo bem. Se o Yury ficar com a Giselle e a Brunna ficar com
o Felipe, você vai me pagar quatrocentos e cinquenta reais
Eu: É agiota você?
Aprendendo com quem?- guardei a carteira
Roberta: Para bobo-
ela riu
Eu: Vem cá, vamos
ficar sentados, parados?- levantei- Lembre-se: “somos tão jovens”- cantei no
ritmo da música do Legião Urbana. Foi nessa mesma boate que eu havia cantado
com o Yury ela naquele dia
Roberta: É- ela pegou
outro copo- vamos lá- ela levantou o copo, me oferecendo. Bebi o que ela ainda
havia deixado
Eu e a Roberta fomos
até a pista. Fiz sinal para o Dj, era o mesmo daquele dia. É, fiquei famoso
pelo menos aqui naquele dia. Eu e a Roberta dançamos juntos. Agora, já era uma
hora e pouca da manhã, tava mais cheia a boate. Eu e a Roberta fomos juntos ao
bar
Brunna: Best- ela
entrou na nossa frente
Eu: Oi Bru- sorri
Brunna: Esse é o
Felipe- ela me apresentou ele.
Felipe: E aí cara- ele
apertou minha mão. A outra tava na cintura da Brunna-. A Brunna fala de você
Eu: Ah fala?- ela tava
sorrindo para mim- Ela também falou de você para mim
Felipe: Atá. Legal-
ele olhou para a Roberta-. Sua namorada?- ele perguntou
Eu: Ér...- dei uma
olhada para a Roberta. Ela me encarava- não- sorri-. Só amigos
Felipe: Atá- ele ficou
me olhando
Brunna: Felipe- ela
chamou ele e cochicou algo no ouvido dele
Felipe: Atá. Entendi
agora
Brunna: Tão indo para
o bar?- ela perguntou
Roberta: É estávamos
Kléber: Vamos todos
juntos então- gritei e fomos os quatro para o bar
Brunna: Barman- ela
sentou no banquinho e puxou o cara para perto dela- vê quatro copos- ela soltou
ele
Eu: Você num acha que
já tá legal não? Daqui a pouco tá pegando até o BarMan- eu ri
Brunna: Engraçado
você- ela pegou os copos e deu um para cada um-. Viva aos amigos- viramos os
copos, os quatro juntos
Eu: Ai cara, vim aqui
esquecer os problemas mas, na boa? Encher a cara? Hoje não
Felipe: Nem sempre vai
ser bebendo que você vai esquecer os problemas- ele falou uma verdade
Eu: É você tem razão-
concordei com ele
Brunna: E você Rô? Tem
feito o que?- a Roberta tava do meu lado
Roberta: Ah, eu tenho
ajudado meu tio aqui, por exemplo. Eu fico na primeira hora que a casa abre
Brunna: Atá. E tá
namorando?- ela olhou para mim. Franzi o rosto e fiz com a cabeça que não
Roberta: To com o
Lucas ainda
Brunna: Atá- ela
parecia decepcionada-. Best são que horas?- ela perguntou
Eu: É- peguei o
celular- são duas horas- respondi
Brunna: Fe- ela
levantou- vamos lá dançar mais um pouco e depois você me leva para casa- ela
sorriu
Felipe: Tá bom- ele
levantou e pegou mão dela-. Agente se vê então Rô e Kléber- ele acenou para nós
dois
Brunna: Tchau Best-
ela me mandou um beijo e saiu com o Felipe
Roberta: Ganharei a
aposta- ela riu e bebeu mais um pouco
Eu: Como assim?- olhei
para ela
Roberta: Eles vão
ficar, você vai ver. Vem cá, to cansada já e você?- ela me perguntou
Eu: É. Eu to também
Roberta: Você pode me
levar para casa?- ela perguntou
Eu: Claro- respondi-.
Claro que posso- sorri
Roberta: Então vamos?-
ela virou o copo de uma vez e levantou
Eu: Partiu- sorri e
saí com ela do Bar
Andamos do bar até a
saída. Vi o Yury num canto, com um copo na mão, beijando a Giselle. Pelo outro
lado vimos a Brunna e o Felipe, ainda conversando, mas dava para ver que daqui
a pouco iam estar se beijando- droga, vou perder a aposta- pensei e ri sozinho.
Já que não ia interromper eles, só a conversa, fui falar com eles
Eu: Best, estamos
indo- ela me viu de mão dadas com a Roberta
Brunna: Ah sim- ela
ficou olhando. A Roberta percebeu e soltou minha mão- ó- ela se aproximou de
mim e falou no meu ouvido- percebi o clima entre vocês
Eu: Ai Jesus- ri-.
Enfim, vamos ir. Valeu Felipe- apertei a mão dele-, a gente se ve cara
Felipe: Valeu mano-
ele sorriu
Roberta: Tchau gente-
ela se despediu
O Yury ainda viu a gente
sair. Só acenamos para ele. Saímos da boate e fomos para o estacionamento onde
estava o meu carro.
Roberta: Hoje já não
tá tão frio como naquele dia- abri o carro
Eu: É, isso é verdade-
entrei no carro com ela
Roberta: Vem cá, você
tá bem pra dirigir?- ela perguntou
Eu: É to. Bebi pouco
hoje, mas to com sono também. Acho que dá para ir- respondi e liguei o carro
Roberta: Atá. Vou
abrir a janela que eu to com calor ok?- ela foi abrindo se eu responder
Eu: Ok... mas olha só,
meu casaco é fino. Se eu sentir frio vai fechar- comecei a dirigir
Roberta: Ah Kléber...-
ela me olhou
Eu: “Ah Kléber” nada-
saí do estacionamento da boate
Roberta: Poxa- ela
fechou a janela- então deixa- ela começou a desabotoar a blusa- ficarei assim-
ela deixou o sutiã a amostra
Eu: Ai ai cuidado
comigo- ri
Roberta: Ih sai
pessoa- ela riu
Eu: Vou te atacar,
desse jeito aí em- parei no sinal
Roberta: Atá... você
tem filha, namorada...- ela pareceu se lembrar que eu tinha terminado- Ops?-
ela ficou me olhando como se tivesse com medo
Eu: “Rawr”- fui para
cima dela e comecei a fazer cócegas nela
Roberta: Ai Kléber-
ela ria- para bobo- ela me empurrou
Eu: Ai ai- vi o sinal
abrir e acelerei o carro- eu avisei que ia atacar
Roberta: Ai Jesus- ela
ficou olhando pela janela
Passei a dirigir o
carro mais devagar. Além de estar com sono, havia bebido então né? Melhor não
correr muito por essas estradas aí. A Roberta acabou tirando um cochilo ali no
carro. Abaixei um pouco meu vidro, estava como um pouco de calor. Passamos pela
praia, por outras casas noturnas... até que cheguei na rua em que ela morava
Eu: Rô- parei o carro
e chamei ela- acorda- cutuquei ela
Roberta: Chegou
Kléber?- ela abria os olhos devagar- É, chegou- ela riu
Eu: Dormiu e tudo em-
brinquei
Roberta: É, tava
cansada- ela riu e tirou o cabelo do rosto
Eu: Ó, fecha isso aí e
cuidado comigo- ri
Roberta: Por que? Vai
me atacar denovo é?- ela se aproximou de mim
Eu: E se for?- fui
também em direção a ela
Roberta: Se for? Ah-
ela sorriu- eu- ela passou a mão em meus lábios- vou adorar- ela olhou nos meus
olhos e mordeu os lábios
Eu: É mesmo?- ela
acenou com a cabeça que sim, ainda mordendo os lábios- Agora então- puxei ela
pra mais perto de mim e a beijei
Roberta: Ai Kléber-
ela falava entre o beijo- temos que parar com isso- ela arranhava minha nuca
Eu: É?- parei o beijo
e fiquei olhando para ela
Roberta: Sou eu que
tenho namorado, ando me esquecendo disso- ela riu
Eu: Ah é, me desculpe
senhorita Souza
Roberta: Vem cá- ela
ficou perto de mim denovo-, você vai conseguir dirigir até lá nessa estado?-
ela perguntou
Eu: Se eu vou
conseguir dirigir até lá? Eu não sei nem se vou tá vivo daqui a cinco segundos-
parei de falar
Roberta: Que foi?-
passou-se os cinco segundos. Ela me encarava
Eu: Agora eu sei- ela
começou a rir junto comigo
Roberta: Ai ai bobo
demais- ela fechou a blusa
Eu: Por que me
perguntou aquilo?- fiquei olhando ela
Roberta: É que, sei lá
né? Minha casa tá logo aqui e se você quiser ficar- ela olhava para baixo
fazendo sinais com o dedo- você fica e amanhã de manhã vai embora- ela me olhou
Eu: Atá- desliguei o
carro-. Hospedagem aceita então- ri
Roberta: Então vamos-
ela saiu do carro
Eu: Ai Jesus- falei
sozinho e saí do carro
Roberta: Acho que
minha mãe já deve tá dormindo- ela abriu o portão
Eu: Ah ela deve saber que
a filha dela tá bem grandinha já né?- ri
Roberta: Aham- ela
abriu a porta da casa dela-. Conhece minha casa né? É você conhece- ela riu
Eu: Pois é- tirei meu
casaco
Roberta: Então o
quarto para visitas fica lá em cima. Vamos lá- ela subiu as escadas. Subi junto
com ela
Eu: Esse é seu quarto-
amostrei para ela
Roberta: É, é mesmo-
ela riu e abriu a porta do quarto-. Vou pegar minha toalha aqui, entra entra-
ela entrou e deixou eu passar
Eu: Ué, era rosa-
observei a parede e tava pintada de roxa
Roberta: Prefiro roxo
agora- ela sentou na cama-. Aí to muito cansada, amanhã tomo banho
Eu: Porquinha- sentei
na cama dela
Roberta: Anda vem cá-
ela ficou no canto-. Dá para você deitar aqui- ela sorriu- vai ficar no sofá
não
Eu: Mas eu não ia
dormir no quarto de hóspedes?- perguntei já deitando
Roberta: Ah é... então
pode ir- ela ficou me empurrando
Eu: Não, agora ficarei
aqui com você- dei um beijo no rosto dela e a abracei na cintura- não quero
ficar sozinho no quarto- comecei a dar beijos no pescoço dela
Roberta: Ai Kléber- o
celular dela tocou- espera aí- ela atendeu-. Oi mô- ela me olhou. Percebi que
era o Lucas- acordado à essa hora?- ela ficou conversando com ele, ela começou
a falar mais alto e desligou o celular
Eu: Que foi?- ela
jogou o celular na cômoda
Roberta: Ah ele lá,
falando que to deixando ele de lado e tals... não é a mesma, sei lá, o que eu
sinto por ele não é amor de verdade. Eu gosto da compania dele e tals mas...
não namorar...
Eu: Atá- fiquei
olhando para ela
Roberta: Vem cá- ela
me puxou e me deu outro beijo
Eu: Tem certeza
disso?- perguntava entre o beijo
Roberta: Aham- ela
parou o beijo e tirou minha camisa
Dei um sorriso para
ela e voltamos a nos beijar. Minutos depois e a gente já estava transando.
Depois de um tempo paramos e ela foi dormir. Olhei no meu celular, já eram
quase quatro horas da manhã. Deixei o celular em cima da cômoda, levantei e
coloquei minha sunga, deitei denovo, abracei ela na cintura e dormi com ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário