Meu primo ainda
tava vendo tv e a Marcella eu não vi.
Eu: Cara, viu a
Marcella?
Yury: Acho que
ela foi lá na piscina primo.
Eu: Tá, vou ver
lá.
Sai de casa e
vi a Marcella pegando algumas coisas que estavam lá na piscina.
Eu: Quer ajuda?
Marcella: Não
precisa, obrigado.
Eu: Amanhã em.
Marcella: Ai, é
mesmo estudar. Vou deixar isso para depois, senão eu não vou acordar.
Eu: Tá né, vou
subindo, vai lá no meu quarto depois.
Marcella: Tá
bom.
Entrei em casa,
entrei no meu quarto e fui ao banheiro tomar banho. Voltei para o meu quarto
depois e o Yury tava mexendo no meu computador. Mandei ele vazar do meu quarto.
O que ele fez depois, eu não sei. Desliguei o computador e deitei na minha
cama. Deixei a televisão ligada sem prestar muita atenção nela. Eu tava com o
celular na mão, jogando um dos joguinhos que vem nele.
Marcella:
Kléber, vou dormir, beijos. Amanhã você vai me levar né?
Eu: Sim, eu
vou- coloquei o celular na escrivaninha ao lado da minha cama-. Boa noite.
Marcella: Pra
você também, beijinho- ela fechou a porta
Eu: Tchau- meu
celular fez um barulho-. Opa- falei e peguei meu celular-. Hum, mensagem- olhei
de quem era, vinha de um número de outro estado, abri e li.
Kléber *--*
Sou eu a Gabi, tudo bem ? eu too com saudades de você ^.^
Tá uma chatice isso aqui, mas fazer o qee neeh??
Beijoos, Gabriela S. ;*
Sou eu a Gabi, tudo bem ? eu too com saudades de você ^.^
Tá uma chatice isso aqui, mas fazer o qee neeh??
Beijoos, Gabriela S. ;*
Eu: Ah, é da
Gabi- falei sozinho.
Comecei a
digitar, respondendo a mensagem dela.
“Gabi, to bem sim e com vc? Kkk, dps voc se acostuma.
Too com saudades tmb. Bjoos, sz”
Guardei o
celular e desliguei a televisão. Virei a cabeça e enfiei ela dentro do
travesseiro, e não demorou muito... “apaguei”.
Yury: Viado-
alguém me chama antes das sete da manhã
Kléber: Deixa
eu dormir filho da puta- respondi
Yury: Eu quero
chegar cedo na escola, como sempre. E não parecer como um vagabundo como você.
Kléber: S2
família restart, agora deixa eu me levantar viado
Yury: É assim
que se fala.
Kléber: Parece
minha mãe. Ah- chamei ele-, acorda a Marcella.
Yury: Já é.
Kléber: É um
filho-da-puta mesmo.
Levantei e
arrumei a cama. Peguei minha toalha e uma cueca para colocar depois do banho.
Fechei a porta do meu quarto e fui até o banheiro. Tranquei, tirei a roupa e
abri o chuveiro.
Sai do banheiro
e guardei minha roupa no quarto.
Marcella: Bom
dia.
Eu: Oi, bom dia
prima.
Marcella: Você
hoje à noite vai sair?
Eu: Hum, não.
Por que?- virei para ela
Marcella: Conhece?
Bonde da Stronda
Eu: Aham,
conheço. Por que?
Marcella: Vai
ter um show perto aqui, deles.
Eu: Já te
conheço prima- sorri para ela-. Você quer que eu vá com você, é isso?
Marcella: É-
ela riu
Eu: Depois da
escola agente vê isso- coloquei minha calça-. Vai se arrumar.
Marcella: Tá
bom- ela sorriu e saiu do quarto
Coloquei a meia
e meu tênis e desci.
Eu: Quem quer
café?
Yury: Quero
não, “to” pronto- escutei ele entrando na cozinhaE
Eu: E a
Marcella?
Marcella: Quero
não.
Eu: Estão
prontos já?- ninguém respondeu- Pelo jeito estamos. Vou só colocar a camisa e
alguns acessórios e agente vai.
Marcella: Tá.
Entrei no meu
quarto e coloquei minha camisa. Peguei meu relógio, um cordão e um óculos.
Eu: Vamos lá-
falei com os dois
Marcella sentou
ao meu lado e Yury foi atrás. Liguei o som, num volume baixo e em uma rádio de
música e dirigi.
Chegamos no
colégio, estacionei o carro e saímos do carro. Yury, claro, foi correndo para
conversar com “geral”. Eu entrei mais lentamente na escola junto com a
Marcella, aliás, ela não conhecia ninguém. Agente entrou e no corredor tinha
adivinha quem parada? A Roberta. Tentei desfarçar mas ela não deu trégua.
Roberta: Sua
nova peguete?
Eu: Roberta,
aqui não tá?
Roberta: Olha
garota, esse não vale nada.
Eu: Roberta...
Roberta: Para
que mentir?- ela me interrompeu
Eu: Roberta ela
é minha prima- acho que a escola toda ouviu
Brunna: Amiga-
ela falava com a Marcella
Marcella: Oi
Brunna.
Eu: Satisfeita
agora?- Marcella foi com a Brunna até a sala e eu falava com a Roberta- O que
você tanto quer de mim? Por que não aceita que eu não sinto mais nada com você?
Se você quiser que eu peça desculpas, desculpa por tudo tá? Me desculpa se eu
te magoei. Agora me deixa em paz, deixa eu viver a minha vida.
Roberta: E
deixar você com qualquer outra sem se ficar preocupado comigo? Não vou te dar
esse gostinho. Agora tchau e deixa eu ir para a aula.
Eu: Ai ai, eu
mereço- passei a mão no rosto
Babi: O clima pelo jeito tá pesado né?
Eu: Oi Babi- ela tava atrás de mim
Babi: Sabe se a Brunna já chegou?
Eu: É, chegou
sim, ela entrou na sala com a Marcella.
Babi: Ah sim. Agente se vê lá na sala.
Eu: Tá bom-
olhei para o lado-. Espera Babi. Vou ir
contigo.
Babi: Tá né- ela sorriu
Eu: Cheguei
galera- entrei na sala
Profº Pedro: Bom dia para você senhor Kléber. Para você também é...
Babi: Babi- ela sorriu
Profº Pedro:
Bem sentem-se por favor
Marcella:
Kléber- ela me chamou
Eu: Oi.
|
Eu: Valeu prima-
coloquei minha mochila na cadeira e sentei. Minha best tavas do meu lado, meu
primo lá no outro lado junto com a Roberta. Babi\sentou atrás de mim
Profº Pedro:
Gente, hoje iremos aprender sobre Raízes- deu para perceber que ele era
professor de matemática, né?
Brunna: Que
droga, isso denovo.
Eu: Fazer o que
best.
A aula começou.
Conversamos muito, estudamos muito, tivemos altas broncas e o intervalo chegou.
Fui o último à sair da sala. Sai com a Marcella e com a Brunna.
Marcella:
Kléber, aqui tem algum tipo de médico?
Eu: Tem uma enfermaria.
Por que?- olhei assustado- Tá se sentindo mal.
Marcella:
Fiquei um pouco desconfortável na sala. Desculpe falar isso Kléber, mas foi a
Roberta. Ela ficava me olhando toda hora
Eu: Filha-da
Brunna: Best,
calma- interrompeu ela-. Como você está agora?
Marcella: Tô
melhorando.
Brunna: Bom...
acho que nada melhor que um lanche né?
Marcella: Acho
que sim.
Eu: Claro que é
tudo de bom.
Brunna: Ou não
né?- ela já começou a sorrir
Eu: Best,
“VSF”. Vai ser feliz.
Brunna:
Palhaço.
Eu: Quem vai
lanchar?
“Cri cri cri”
Eu: Esse seu
“ou não né?” é foda em- ri
Brunna: Ou não
né?
Eu: AAAAAA-
abraçei ela- te amo best.
Marcella:
Kléber?
Eu: Oi?- soltei
a best
Marcella:
Compra para mim um refri.
Eu: Claro
Entrei na droga
da fila e, depois de uns cinco minutos peguei o refri para a Marcella. Dei para
ela e fui falar com meu primo.
Eu: Fala aí
malandro.
Yury: “Coé” primo.
Eu: Jóia?
Yury: Aham.
Eu: Sozinho aí?
Yury: É.
Aqueles moleques- ele se referia ao Tiago e uns outros garotos- não vieram.
Eu: Hum-
pensei-, o Bernardo tá alí, vou falar com ele.
Yury: Já é
Eu: Bernardo-
gritei e ele olhou
Bernardo: Fala
aí Kléber. Beleza?
Eu: Beleza
cara. E aí? Teu irmão hoje não veio?
Bernardo: Nem
veio cara.
Eu: Atá
Brunna: Best
best best- Brunna vinha correndo atrás de mim
Eu: Fala best
Brunna: Aí- ela
reclamou-, fala direito comigo- ela fez careta-. Eu tava te procurando- ela
sorriu-. Eu queria perguntar se eu podia ficar hoje na sua casa
Eu: Por que?-
perguntei
Brunna: Para eu
não ficar sozinha em casa.
Eu: Hum-
pensei-. Pode ser ao contrário?
Brunna: Você ir
lá?
Eu: É- olhei
para ela-. Pode ser?
Brunna: Claro.
Eu: Tá, então,
te pego depois da escola.
Brunna: Ui- ela
falou-, gostoso
Eu: Eu sei-
sorri e cruzei os braços
Brunna: Nem sei
acha- agente riu
Eu: Preciso ir
agora best.
Brunna: Tá né-
dei um beijo no rosto dela
Subi a rampa do
colégio e fiquei rondando os corredores.
Ivan: Matando
aula viado?
Eu: Fala aí
Ivan, que nada. To no intervalo.
Ivan: Atá.
Eu: Mas tu tá
matando aula
Ivan: Aula
chata “pakas”- ele disse
Eu: Entendi,
sei como é- o sinal tocou-. Vou ir agora.
Ivan: Já é.
Valeu
Fui andando até
a sala. Falei com alguns colegas de outras turmas.
Marcella:
Kléber- ela tava no corredor me esperando. Chorando
Eu: O que foi
bebê?- abracei ela
Marcella: Eu
quero ir embora
Eu: Marcella,
me diz o que foi.
Marcella: Não
foi nada- ela falou
Eu: Como nada?-
olhei para ela- Você tá chorando. O que aconteceu?- ela olhou para mim- Espera,
foi a Roberta?
Marcella: Não,
não foi nada Kléber
Eu: Como não?-
aumentei o tom da minha voz- Eu tô vendo nos seus olhos que foi isso
Marcella:
A-a-ah- ela gaguejou- tá Kléber- ela me abraçou e começou a chorar denovo-. Foi
ela
Eu: Marcella,
vai para a sala agora, eu vou conversar com a Roberta- andei
Marcella:mNão
Kléber, espera- ela tentou me segurar mas não adiantou
Eu: Roberta-
chamei ela bem alto, ela tava subindo-.
Roberta: Agora
não Kléber- ela me deu as costas-. Não vê que estou conversando com minhas
amigas
Eu: Roberta,
você vai me escutar agora- segurei pelo seu braço-. Só vou falar uma vez com
você. Na próxima vez que você fizer alguma coisa com a Roberta, você não vai
gostar do que eu vou fazer.
Roberta: E você
vai fazer o que?
Eu: Tá avisada-
esbarrei nela e voltei para a sala
Entrei na sala
Eu: Marcella,
arruma o seu material. Agente vai agora.
Marcella: Tá
bom
Eu: Ai, merda-
lembrei da best-. Cadê a Brunna?
Marcella: Ela
tá lá fora
Eu: Tá, vamos
esperar ela- virei as costas arrumando meu material
Brunna: Best-
ela pulou nas minhas costas
Eu: Desce best,
agente vai agora
Brunna: Como?
Agente vai matar aula? Só você best- ela me abraçou
Eu: Na verdade
é por causa da- vi a Roberta entrando na sala-, te falo no carro best.
Brunna: Tá né
Foi difícil mas
agente conseguiu liberação para sair da escola. Nós 3 fomos para casa da
Brunna.
Brunna: Best,
pode dizer agora o que aconteceu?
Eu: Bem, foi a
Roberta.
Brunna: O que
ela fez agora?
Eu: Acho que
ela, bateu ou agrediu. Ela fez alguma coisa, que chateou a Marcella.
Brunna: Hum, a
Roberta também em? Fala que te ama mas agora, só machuca os mais próximos à
você.
Eu: Como?
Brunna: Nada
best, você não entende
Eu: Tá né
Brunna:
Chegamos
Eu: Sei aonde
você mora best. Pode deixar o carro aqui na frente?
Brunna: Pode
best
Eu: Marcella?
Vamos- ela passou a viagem inteira em silêncio
Marcella: Hunf,
tá- ela abriu a porta
Eu: Best- abri
a porta-, aonde deixo a mochila?
Brunna: Best, a
casa é sua, deixa aonde você quiser.
Eu: Tá né.
Brunna: Best
vamos ir para a piscina? Marcella você quer?
Eu: Eu vou.
Vamos Marcella?
Marcella: Daqui
a pouco. Vão vocês primeiros.
Eu: Tá
Brunna: Vou
trocar de roupa. Me espera best
Eu: Eu espero
best. Aliás, posso trocar no seu quarto?
Brunna: No
banheiro best. Eu vou para o quarto.
Eu: Tá bom
A Brunna foi
para o quarto dela.
Eu: Marcella, o
que foi?- olhei para ela
Marcella: Nada.
Eu: Como nada?-
fiquei ao seu lado- Você tá aí quieta. Vamos lá tomar banho de piscina.
Marcella: Tá
Kléber, mas vai você primeiro, trocar de roupa
Eu: Tá
Após ir ao
banheiro me trocar, fui até os fundos da casa, onde ficava a piscina.
Eu e a Brunna
entramos nela e ficamos conversando.
Brunna: Best, a
Marcella estava mal, alguma coisa aconteceu com ela- acrescentou ela
Eu: Percebi
best- eu afirmei-, mas eu não sei o que foi.
Brunna: Ela
aceitou vir para a piscina?
Eu: Aceitou
sim- olhei para a Brunna-. E você best?- perguntei
Brunna: Eu o
que?- ela me olhou assustada
Eu: Tá aí,
sempre cuidando de mim dos outros, das pessoas que você gosta mas nunca vi você
com um garoto.
Brunna: Eu não
tenho tempo para isso best e não estou interessada nisso ok?- ela piscou
Eu: Aham, sei-
falei ironicamente- não tá interessada nisso. Vou fingir que não escutei isso-
começamos a rir
Brunna: Ah
best, ainda não me intereçei por ninguém sabe?- percebia que ela estava
mentindo
Eu: Aham, mas
você nunca quis conhecer melhor uma pessoa?- olhei para ela
Brunna: Ah,
como eu disse, não me interessei por ninguém.
Eu: Hum sei- me
aproximei dela-. Será mesmo?- peguei o rosto dela
Brunna: Best
não...
Eu: Não diga
nada best- aproximei meu rosto
Brunna: Não
best, não best- ela me empurrou na água-. Eu não posso
Eu: Por que
não?- olhei para ela
Brunna: Por que
eu não posso- ela virou o rosto
Eu: Será que é
por que está gostando de alguém?
Brunna: Aiii
best- ele se virou-. Para com isso tá?
Eu: Tá, eu vou
sair, vou ver a Marcella tá demorando.
Brunna: Não dá
uns pega nela não em.
Eu: Ou não né?-
começei a rir, ela meu deu língua
Entrei na casa
Eu: Marcella-
gritava por ela-! Marcella- gritei denovo. Vi ela sentada no sofá com o biquíni
já no corpo mas, chorando-. Marcela, o que houve?
Marcella: Oi
Kléber- ela continuava chorando e permaneceu em silêncio
Eu: Marcella,
me diz o que houve com você?- dei a volta e sentei ao seu lado- Você tá assim
desde a escola.
Marcella: Não é
nada Kléber.
Eu: Marcella,
não minta para mim- olhei nos seus olhos
Marcella: Hunf-
ela grunhiu- tá bom. Eu tô chorando agora porque...- ela parou e limpou suas
lágrimas- porque você beijou a Brunna ali na piscina
Eu: Ah- eu
abaixei a cabeça-, você viu?
Marcella: É vi.
Eu: Mas eu não
beijei ela, quer dizer, eu tentei para ela me falar se tinha algum namorado,
alguma paquera entende? Mas ela foi e me empurrou na água e também, se eu
tivesse beijado, qual era o problema?- olhei para ela
Marcella: Ah-
ela ficou vermelha-, problema nenhum
Eu: Tem
certeza?- ela ficou mais vermelha
Marcella:
Kléber, eu senti, hã- ela parecia pensar duas vezes antes de dizer a palavra-,
eu senti ciúmes.
Eu: De mim?-
olhei para ela assustado. Eu realmente, estava assustado
Marcella:
Kléber, desde que sua mãe me chamou para vir morar com vocês eu só, pensava em
você, em ter você. Mas,- ela se levantou- quando vi você com a Gabriela eu já
começei a sentir ciúmes mas não, queria deixar isso muito “claro”. Me entende?
Eu: Entendo sim
Marcella- fiquei olhando ela
Marcella:
Continuando...- ela andou parecendo tentar se lembrar de onde ela parou- quando
soube que vocês haviam se separado- ela olhou para mim-, eu fiquei feliz por
saber, que eu poderia ter uma chance com você mas também- ela se sentou do meu
lado denovo-, me sentia triste, por saber que você estava triste por ter que
terminar daquele jeito com ela. Então preferia dá “um tempo” pra você e ainda
tive que aguentar aquela garota que...
Eu: A Roberta?-
perguntei interrompendo-a
Marcella: É,
ela mesma- confirmou-. Ela ficou falando coisas- continuou ela-, que me
deixaram... você viu como eu fiquei. E eu me senti amada por você sabe, quando
me trouxe para cá mas quando eu vi você e a Brunna quase se beijando na
piscina, eu decedi nem ir lá, para não interromper o momento.
Eu: Resumindo
isso tudo que você falou, você gosta de mim?- olhei para ela
Marcella: Aaah-
ela me olhou-, acho que sim- ela ficou um pouco vermelha
Eu: Por que
escondeu isso de mim?- perguntei olhando em seu olhos. Vi uma lágrima começar a
cair
Marcella:
E-e-eu- gaguejou ela-, eu achei que você ia achar que eu estava maluca, ou algo
do tipo
Eu: Sua boba,
tinha que pensar nada disso- passei a mão em seu rosto, tirando a lágrima que
escorreria em seu rosto-. Ei, olha para mim, eu talvez não seja assim, tipo,
apaixonado por você mas qualquer coisa você pode contar comigo.
Marcella: Eu
não sei Kléber, talvez seja eu melhor ir para casa, eu pego um táxi e...- dei
um selinho, interrompendo o que ela falava
Brunna: Best?-
ela me chamou e quando virei ela estava com os olhos arregalados- Ainda avisei
que não era para você...- ela viu a Marcella- esquece. Você entendeu- ela
sorriu
Eu: Ah sim, mas
não aconteceu aquilo- sorri para ela-. Hum- pensei-, best eu queria perguntar
se você..- o celular da Marcella tocou interrompendo o que eu falava
Marcella: Aham, sei, tá bom- ela falva só isso no
telefone-. Tá, eu aviso à ele. Beijo tio,
tchau- ah, percebi que era meu pai
Eu: Meu pai?-
fazendo a pergunta mais idiota
Marcella: É,
ele pediu que agente fosse para casa, queria conversar com você.
Eu: Comigo?
Marcella: É,
ele falou que era, hum- ela pensou-, era urgente
Eu: Nesse caso,
é melhor eu ir embora- olhei para ela-. Quer ficar aqui ou...- nem terminei a
frase
Marcella: Eu
fico sim, para não deixar a Brunna sozinha- ela se virou para a Brunna-. Se não
houver nenhum problema.
Brunna: Claro
que pode Marcella, não tem problema nenhum. Pode ficar se quiser. Best, a Babi pediu para você ver se consegue ingressos para o show
do BDS
Marcella: Ah,
então eu vou ficar- ela se virou para mim, sorrindo
Eu: Então,
vocês ficão aqui que eu vou lá, se não der para eu voltar, eu venho só para de
buscar. Eu também vejo o ingresso para a Raphaella depois
Marcella: Tá
bom
Eu: Best, outro
dia venho para ficar por uns dias, porque, tá difícil eu passar um dia inteiro
aqui na sua casa.
Brunna: Pois é,
mas ó- olhei se afastou de mim segurando meus braços-, quero saber o que seu
pai queria com você.
Eu: Claro best,
vou indo gente. Até mais- sai me despedindo delas
Cheguei em casa
em mais ou menos 20 minutos. Voei- risos-. Abri a porta de casa
Eu: Pai?
Pai: Filho,
chegou rápido em
Pai: Na
verdade, não sou eu que quero falar com você, é outra pessoa- ele me olhou
Eu: Aqui?-
arregalei os olhos
Pai: É, tá no
seu quarto- ele apontou para o quarto
Eu: Tá né.
Subi as escadas
rapidamente e abri a porta do meu quarto.
Eu: Ah- fiquei
um pouco impressionado-, você? Fazendo o que aqui?- olhei para ela
x.X.x: Eu não
aguento mas fingir que quero ficar longe de você quando o que eu mais preciso-
ela se levantou até mim-, é você.
Eu: Olha,
impressionante escutar isso de você, Roberta.
Roberta:
Kléber, eu errei tá bom. O pior momento foi fingir que te odiava, enquanto você
namorava aquela Gabriela.
Eu: Hum, então
você receberia nota 0 se fosse um teste para ser atriz, para pegar um papel
alguma coisa assim, porque, você mentiu muito mal- ri
Roberta: Ah
para Kléber- ela me empurrou na cama
Eu: E você?
Achei que tava com o Tiago- olhei para ela
Roberta: Aquilo
foi só para “tentar” né? Já que pelo jeito você não sentia ciúmes eu decidi
terminar, eu não fiz nada tão... você entendeu- ela sorriu
Eu: É, entendi-
sorri
Pensei “ Um
dia, e duas revelaçõesde garotas que gostam de mim”. Ah, esqueça isso que eu
pensei
Eu: E você só
veio até aqui para isso?
Roberta: Não.
Também tem outra coisa. Queria perguntar a você, se agente pudesse pelo menos
ser amigos. Mesmo por tudo que aconteceu que agente deixasse isso no passado.
Eu: Ah, tá.
Pode ser sim.
Roberta: Kléber
também queria te pedir uma outra coisa. Posso?
Eu: Diga-
levantei da cama, iria perguntar sobre hoje cedo mas deixei ela falar o que ela
queria dizer para mim
Roberta: Pede
desculpas à Marcella por tudo o que aconteceu hoje?
Eu: Eu ia te
perguntar isso. O que aconteceu?
Roberta: Eu,
não sei como falar para você mas, eu à agredi com palavras, entende?- ela me
olhou
Eu: Sim eu, eu
entendo sim.
Roberta: Ai,
que bom- ela me abraçou
Eu: Roberta? Se
você quiser, agente pode combinar num sei, depois da escola ir em algum lugar.
Roberta: Ah, se
você quiser eu vou. E aliás, soube que alguém aí vai ficar mais novo na terça
né?- se referindo sobre meu aniversário
Eu: É mas não
conta para ninguém.
Roberta: Pode
deixar, agora eu tenho que ir. Prometi à minha mãe que chegaria em casa mais
tarde hoje mas eu disse até umas quatro horas, já são dez para as quatro. Tenho
que ir agora Kléber.
Eu: Tá bom, eu
te acompanho.
Roberta: Tá
Abri a porta
para ela e fui ver televisão. Não tava vendo muito bem o que estava passando,
estava muito cansado, foi então que eu cochilei no sofá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário