sexta-feira, 27 de abril de 2012

Capítulo 11 - 01x11


Meu primo ainda tava vendo tv e a Marcella eu não vi.
Eu: Cara, viu a Marcella?
Yury: Acho que ela foi lá na piscina primo.
Eu: Tá, vou ver lá.
Sai de casa e vi a Marcella pegando algumas coisas que estavam lá na piscina.
Eu: Quer ajuda?
Marcella: Não precisa, obrigado.
Eu: Amanhã em.
Marcella: Ai, é mesmo estudar. Vou deixar isso para depois, senão eu não vou acordar.
Eu: Tá né, vou subindo, vai lá no meu quarto depois.
Marcella: Tá bom.
Entrei em casa, entrei no meu quarto e fui ao banheiro tomar banho. Voltei para o meu quarto depois e o Yury tava mexendo no meu computador. Mandei ele vazar do meu quarto. O que ele fez depois, eu não sei. Desliguei o computador e deitei na minha cama. Deixei a televisão ligada sem prestar muita atenção nela. Eu tava com o celular na mão, jogando um dos joguinhos que vem nele.
Marcella: Kléber, vou dormir, beijos. Amanhã você vai me levar né?
Eu: Sim, eu vou- coloquei o celular na escrivaninha ao lado da minha cama-. Boa noite.
Marcella: Pra você também, beijinho- ela fechou a porta
Eu: Tchau- meu celular fez um barulho-. Opa- falei e peguei meu celular-. Hum, mensagem- olhei de quem era, vinha de um número de outro estado, abri e li.
Kléber *--*
Sou eu a Gabi, tudo bem ? eu too com saudades de você ^.^
Tá uma chatice isso aqui, mas fazer o qee neeh??
Beijoos, Gabriela S. ;*

Eu: Ah, é da Gabi- falei sozinho.
Comecei a digitar, respondendo a mensagem dela.
“Gabi, to bem sim e com vc? Kkk, dps voc se acostuma. Too com saudades tmb. Bjoos, sz”

Guardei o celular e desliguei a televisão. Virei a cabeça e enfiei ela dentro do travesseiro, e não demorou muito... “apaguei”.

Yury: Viado- alguém me chama antes das sete da manhã
Kléber: Deixa eu dormir filho da puta- respondi
Yury: Eu quero chegar cedo na escola, como sempre. E não parecer como um vagabundo como você.
Kléber: S2 família restart, agora deixa eu me levantar viado
Yury: É assim que se fala.
Kléber: Parece minha mãe. Ah- chamei ele-, acorda a Marcella.
Yury: Já é.
Kléber: É um filho-da-puta mesmo.
Levantei e arrumei a cama. Peguei minha toalha e uma cueca para colocar depois do banho. Fechei a porta do meu quarto e fui até o banheiro. Tranquei, tirei a roupa e abri o chuveiro.
Sai do banheiro e guardei minha roupa no quarto.
Marcella: Bom dia.
Eu: Oi, bom dia prima.
Marcella: Você hoje à noite vai sair?
Eu: Hum, não. Por que?- virei para ela
Marcella: Conhece? Bonde da Stronda
Eu: Aham, conheço. Por que?
Marcella: Vai ter um show perto aqui, deles.
Eu: Já te conheço prima- sorri para ela-. Você quer que eu vá com você, é isso?
Marcella: É- ela riu
Eu: Depois da escola agente vê isso- coloquei minha calça-. Vai se arrumar.
Marcella: Tá bom- ela sorriu e saiu do quarto
Coloquei a meia e meu tênis e desci.
Eu: Quem quer café?
Yury: Quero não, “to” pronto- escutei ele entrando na cozinhaE
Eu: E a Marcella?
Marcella: Quero não.
Eu: Estão prontos já?- ninguém respondeu- Pelo jeito estamos. Vou só colocar a camisa e alguns acessórios e agente vai.
Marcella: Tá.
Entrei no meu quarto e coloquei minha camisa. Peguei meu relógio, um cordão e um óculos.
Eu: Vamos lá- falei com os dois
Marcella sentou ao meu lado e Yury foi atrás. Liguei o som, num volume baixo e em uma rádio de música e dirigi.
Chegamos no colégio, estacionei o carro e saímos do carro. Yury, claro, foi correndo para conversar com “geral”. Eu entrei mais lentamente na escola junto com a Marcella, aliás, ela não conhecia ninguém. Agente entrou e no corredor tinha adivinha quem parada? A Roberta. Tentei desfarçar mas ela não deu trégua.
Roberta: Sua nova peguete?
Eu: Roberta, aqui não tá?
Roberta: Olha garota, esse não vale nada.
Eu: Roberta...
Roberta: Para que mentir?- ela me interrompeu
Eu: Roberta ela é minha prima- acho que a escola toda ouviu
Brunna: Amiga- ela falava com a Marcella
Marcella: Oi Brunna.
Eu: Satisfeita agora?- Marcella foi com a Brunna até a sala e eu falava com a Roberta- O que você tanto quer de mim? Por que não aceita que eu não sinto mais nada com você? Se você quiser que eu peça desculpas, desculpa por tudo tá? Me desculpa se eu te magoei. Agora me deixa em paz, deixa eu viver a minha vida.
Roberta: E deixar você com qualquer outra sem se ficar preocupado comigo? Não vou te dar esse gostinho. Agora tchau e deixa eu ir para a aula.
Eu: Ai ai, eu mereço- passei a mão no rosto
Babi: O clima pelo jeito tá pesado né?
Eu: Oi Babi- ela tava atrás de mim
Babi: Sabe se a Brunna já chegou?
Eu: É, chegou sim, ela entrou na sala com a Marcella.
Babi: Ah sim. Agente se vê lá na sala.
Eu: Tá bom- olhei para o lado-. Espera Babi. Vou ir contigo.
Babi: Tá né- ela sorriu
Eu: Cheguei galera- entrei na sala

Profº Pedro: Bom dia para você senhor Kléber. Para você também é...
Babi: Babi- ela sorriu
Profº Pedro: Bem sentem-se por favor
Marcella: Kléber- ela me chamou
Eu: Oi.
   
 
Marcella: Senta aqui atrás.
Eu: Valeu prima- coloquei minha mochila na cadeira e sentei. Minha best tavas do meu lado, meu primo lá no outro lado junto com a Roberta. Babi\sentou atrás de mim
Profº Pedro: Gente, hoje iremos aprender sobre Raízes- deu para perceber que ele era professor de matemática, né?
Brunna: Que droga, isso denovo.
Eu: Fazer o que best.
A aula começou. Conversamos muito, estudamos muito, tivemos altas broncas e o intervalo chegou. Fui o último à sair da sala. Sai com a Marcella e com a Brunna.
Marcella: Kléber, aqui tem algum tipo de médico?
Eu: Tem uma enfermaria. Por que?- olhei assustado- Tá se sentindo mal.
Marcella: Fiquei um pouco desconfortável na sala. Desculpe falar isso Kléber, mas foi a Roberta. Ela ficava me olhando toda hora
Eu: Filha-da
Brunna: Best, calma- interrompeu ela-. Como você está agora?
Marcella: Tô melhorando.
Brunna: Bom... acho que nada melhor que um lanche né?
Marcella: Acho que sim.
Eu: Claro que é tudo de bom.
Brunna: Ou não né?- ela já começou a sorrir
Eu: Best, “VSF”. Vai ser feliz.
Brunna: Palhaço.
Eu: Quem vai lanchar?
“Cri cri cri”
Eu: Esse seu “ou não né?” é foda em- ri
Brunna: Ou não né?
Eu: AAAAAA- abraçei ela- te amo best.
Marcella: Kléber?
Eu: Oi?- soltei a best
Marcella: Compra para mim um refri.
Eu: Claro
Entrei na droga da fila e, depois de uns cinco minutos peguei o refri para a Marcella. Dei para ela e fui falar com meu primo.
Eu: Fala aí malandro.
Yury: “Coé” primo.
Eu: Jóia?
Yury: Aham.
Eu: Sozinho aí?
Yury: É. Aqueles moleques- ele se referia ao Tiago e uns outros garotos- não vieram.
Eu: Hum- pensei-, o Bernardo tá alí, vou falar com ele.
Yury: Já é
Eu: Bernardo- gritei e ele olhou
Bernardo: Fala aí Kléber. Beleza?
Eu: Beleza cara. E aí? Teu irmão hoje não veio?
Bernardo: Nem veio cara.
Eu: Atá
Brunna: Best best best- Brunna vinha correndo atrás de mim
Eu: Fala best
Brunna: Aí- ela reclamou-, fala direito comigo- ela fez careta-. Eu tava te procurando- ela sorriu-. Eu queria perguntar se eu podia ficar hoje na sua casa
Eu: Por que?- perguntei
Brunna: Para eu não ficar sozinha em casa.
Eu: Hum- pensei-. Pode ser ao contrário?
Brunna: Você ir lá?
Eu: É- olhei para ela-. Pode ser?
Brunna: Claro.
Eu: Tá, então, te pego depois da escola.
Brunna: Ui- ela falou-, gostoso
Eu: Eu sei- sorri e cruzei os braços
Brunna: Nem sei acha- agente riu
Eu: Preciso ir agora best.
Brunna: Tá né- dei um beijo no rosto dela
Subi a rampa do colégio e fiquei rondando os corredores.
Ivan: Matando aula viado?
Eu: Fala aí Ivan, que nada. To no intervalo.
Ivan: Atá.
Eu: Mas tu tá matando aula
Ivan: Aula chata “pakas”- ele disse
Eu: Entendi, sei como é- o sinal tocou-. Vou ir agora.
Ivan: Já é. Valeu
Fui andando até a sala. Falei com alguns colegas de outras turmas.
Marcella: Kléber- ela tava no corredor me esperando. Chorando
Eu: O que foi bebê?- abracei ela
Marcella: Eu quero ir embora
Eu: Marcella, me diz o que foi.
Marcella: Não foi nada- ela falou
Eu: Como nada?- olhei para ela- Você tá chorando. O que aconteceu?- ela olhou para mim- Espera, foi a Roberta?
Marcella: Não, não foi nada Kléber
Eu: Como não?- aumentei o tom da minha voz- Eu tô vendo nos seus olhos que foi isso
Marcella: A-a-ah- ela gaguejou- tá Kléber- ela me abraçou e começou a chorar denovo-. Foi ela
Eu: Marcella, vai para a sala agora, eu vou conversar com a Roberta- andei
Marcella:mNão Kléber, espera- ela tentou me segurar mas não adiantou
Eu: Roberta- chamei ela bem alto, ela tava subindo-.
Roberta: Agora não Kléber- ela me deu as costas-. Não vê que estou conversando com minhas amigas
Eu: Roberta, você vai me escutar agora- segurei pelo seu braço-. Só vou falar uma vez com você. Na próxima vez que você fizer alguma coisa com a Roberta, você não vai gostar do que eu vou fazer.
Roberta: E você vai fazer o que?
Eu: Tá avisada- esbarrei nela e voltei para a sala
Entrei na sala
Eu: Marcella, arruma o seu material. Agente vai agora.
Marcella: Tá bom
Eu: Ai, merda- lembrei da best-. Cadê a Brunna?
Marcella: Ela tá lá fora
Eu: Tá, vamos esperar ela- virei as costas arrumando meu material
Brunna: Best- ela pulou nas minhas costas
Eu: Desce best, agente vai agora
Brunna: Como? Agente vai matar aula? Só você best- ela me abraçou
Eu: Na verdade é por causa da- vi a Roberta entrando na sala-, te falo no carro best.
Brunna: Tá né
Foi difícil mas agente conseguiu liberação para sair da escola. Nós 3 fomos para casa da Brunna.
Brunna: Best, pode dizer agora o que aconteceu?
Eu: Bem, foi a Roberta.
Brunna: O que ela fez agora?
Eu: Acho que ela, bateu ou agrediu. Ela fez alguma coisa, que chateou a Marcella.
Brunna: Hum, a Roberta também em? Fala que te ama mas agora, só machuca os mais próximos à você.
Eu: Como?
Brunna: Nada best, você não entende
Eu: Tá né
Brunna: Chegamos
Eu: Sei aonde você mora best. Pode deixar o carro aqui na frente?
Brunna: Pode best
Eu: Marcella? Vamos- ela passou a viagem inteira em silêncio
Marcella: Hunf, tá- ela abriu a porta
Eu: Best- abri a porta-, aonde deixo a mochila?
Brunna: Best, a casa é sua, deixa aonde você quiser.
Eu: Tá né.
Brunna: Best vamos ir para a piscina? Marcella você quer?
Eu: Eu vou. Vamos Marcella?
Marcella: Daqui a pouco. Vão vocês primeiros.
Eu: Tá
Brunna: Vou trocar de roupa. Me espera best
Eu: Eu espero best. Aliás, posso trocar no seu quarto?
Brunna: No banheiro best. Eu vou para o quarto.
Eu: Tá bom
A Brunna foi para o quarto dela.
Eu: Marcella, o que foi?- olhei para ela
Marcella: Nada.
Eu: Como nada?- fiquei ao seu lado- Você tá aí quieta. Vamos lá tomar banho de piscina.
Marcella: Tá Kléber, mas vai você primeiro, trocar de roupa
Eu: Tá
Após ir ao banheiro me trocar, fui até os fundos da casa, onde ficava a piscina.
Eu e a Brunna entramos nela e ficamos conversando.
Brunna: Best, a Marcella estava mal, alguma coisa aconteceu com ela- acrescentou ela
Eu: Percebi best- eu afirmei-, mas eu não sei o que foi.
Brunna: Ela aceitou vir para a piscina?
Eu: Aceitou sim- olhei para a Brunna-. E você best?- perguntei
Brunna: Eu o que?- ela me olhou assustada
Eu: Tá aí, sempre cuidando de mim dos outros, das pessoas que você gosta mas nunca vi você com um garoto.
Brunna: Eu não tenho tempo para isso best e não estou interessada nisso ok?- ela piscou
Eu: Aham, sei- falei ironicamente- não tá interessada nisso. Vou fingir que não escutei isso- começamos a rir
Brunna: Ah best, ainda não me intereçei por ninguém sabe?- percebia que ela estava mentindo
Eu: Aham, mas você nunca quis conhecer melhor uma pessoa?- olhei para ela
Brunna: Ah, como eu disse, não me interessei por ninguém.
Eu: Hum sei- me aproximei dela-. Será mesmo?- peguei o rosto dela
Brunna: Best não...
Eu: Não diga nada best- aproximei meu rosto
Brunna: Não best, não best- ela me empurrou na água-. Eu não posso
Eu: Por que não?- olhei para ela
Brunna: Por que eu não posso- ela virou o rosto
Eu: Será que é por que está gostando de alguém?
Brunna: Aiii best- ele se virou-. Para com isso tá?
Eu: Tá, eu vou sair, vou ver a Marcella tá demorando.
Brunna: Não dá uns pega nela não em.
Eu: Ou não né?- começei a rir, ela meu deu língua
Entrei na casa
Eu: Marcella- gritava por ela-! Marcella- gritei denovo. Vi ela sentada no sofá com o biquíni já no corpo mas, chorando-. Marcela, o que houve?
Marcella: Oi Kléber- ela continuava chorando e permaneceu em silêncio
Eu: Marcella, me diz o que houve com você?- dei a volta e sentei ao seu lado- Você tá assim desde a escola.
Marcella: Não é nada Kléber.
Eu: Marcella, não minta para mim- olhei nos seus olhos
Marcella: Hunf- ela grunhiu- tá bom. Eu tô chorando agora porque...- ela parou e limpou suas lágrimas- porque você beijou a Brunna ali na piscina
Eu: Ah- eu abaixei a cabeça-, você viu?
Marcella: É vi.
Eu: Mas eu não beijei ela, quer dizer, eu tentei para ela me falar se tinha algum namorado, alguma paquera entende? Mas ela foi e me empurrou na água e também, se eu tivesse beijado, qual era o problema?- olhei para ela
Marcella: Ah- ela ficou vermelha-, problema nenhum
Eu: Tem certeza?- ela ficou mais vermelha
Marcella: Kléber, eu senti, hã- ela parecia pensar duas vezes antes de dizer a palavra-, eu senti ciúmes.
Eu: De mim?- olhei para ela assustado. Eu realmente, estava assustado
Marcella: Kléber, desde que sua mãe me chamou para vir morar com vocês eu só, pensava em você, em ter você. Mas,- ela se levantou- quando vi você com a Gabriela eu já começei a sentir ciúmes mas não, queria deixar isso muito “claro”. Me entende?
Eu: Entendo sim Marcella- fiquei olhando ela
Marcella: Continuando...- ela andou parecendo tentar se lembrar de onde ela parou- quando soube que vocês haviam se separado- ela olhou para mim-, eu fiquei feliz por saber, que eu poderia ter uma chance com você mas também- ela se sentou do meu lado denovo-, me sentia triste, por saber que você estava triste por ter que terminar daquele jeito com ela. Então preferia dá “um tempo” pra você e ainda tive que aguentar aquela garota que...
Eu: A Roberta?- perguntei interrompendo-a
Marcella: É, ela mesma- confirmou-. Ela ficou falando coisas- continuou ela-, que me deixaram... você viu como eu fiquei. E eu me senti amada por você sabe, quando me trouxe para cá mas quando eu vi você e a Brunna quase se beijando na piscina, eu decedi nem ir lá, para não interromper o momento.
Eu: Resumindo isso tudo que você falou, você gosta de mim?- olhei para ela
Marcella: Aaah- ela me olhou-, acho que sim- ela ficou um pouco vermelha
Eu: Por que escondeu isso de mim?- perguntei olhando em seu olhos. Vi uma lágrima começar a cair
Marcella: E-e-eu- gaguejou ela-, eu achei que você ia achar que eu estava maluca, ou algo do tipo
Eu: Sua boba, tinha que pensar nada disso- passei a mão em seu rosto, tirando a lágrima que escorreria em seu rosto-. Ei, olha para mim, eu talvez não seja assim, tipo, apaixonado por você mas qualquer coisa você pode contar comigo.
Marcella: Eu não sei Kléber, talvez seja eu melhor ir para casa, eu pego um táxi e...- dei um selinho, interrompendo o que ela falava
Brunna: Best?- ela me chamou e quando virei ela estava com os olhos arregalados- Ainda avisei que não era para você...- ela viu a Marcella- esquece. Você entendeu- ela sorriu
Eu: Ah sim, mas não aconteceu aquilo- sorri para ela-. Hum- pensei-, best eu queria perguntar se você..- o celular da Marcella tocou interrompendo o que eu falava
Marcella: Aham, sei, tá bom- ela falva só isso no telefone-. Tá, eu aviso à ele. Beijo tio, tchau- ah, percebi que era meu pai
Eu: Meu pai?- fazendo a pergunta mais idiota
Marcella: É, ele pediu que agente fosse para casa, queria conversar com você.
Eu: Comigo?
Marcella: É, ele falou que era, hum- ela pensou-, era urgente
Eu: Nesse caso, é melhor eu ir embora- olhei para ela-. Quer ficar aqui ou...- nem terminei a frase
Marcella: Eu fico sim, para não deixar a Brunna sozinha- ela se virou para a Brunna-. Se não houver nenhum problema.
Brunna: Claro que pode Marcella, não tem problema nenhum. Pode ficar se quiser. Best, a Babi pediu para você ver se consegue ingressos para o show do BDS
Marcella: Ah, então eu vou ficar- ela se virou para mim, sorrindo
Eu: Então, vocês ficão aqui que eu vou lá, se não der para eu voltar, eu venho só para de buscar. Eu também vejo o ingresso para a Raphaella depois
Marcella: Tá bom
Eu: Best, outro dia venho para ficar por uns dias, porque, tá difícil eu passar um dia inteiro aqui na sua casa.
Brunna: Pois é, mas ó- olhei se afastou de mim segurando meus braços-, quero saber o que seu pai queria com você.
Eu: Claro best, vou indo gente. Até mais- sai me despedindo delas
Cheguei em casa em mais ou menos 20 minutos. Voei- risos-. Abri a porta de casa
Eu: Pai?
Pai: Filho, chegou rápido em
Pai: Na verdade, não sou eu que quero falar com você, é outra pessoa- ele me olhou
Eu: Aqui?- arregalei os olhos
Pai: É, tá no seu quarto- ele apontou para o quarto
Eu: Tá né.
Subi as escadas rapidamente e abri a porta do meu quarto.
Eu: Ah- fiquei um pouco impressionado-, você? Fazendo o que aqui?- olhei para ela
x.X.x: Eu não aguento mas fingir que quero ficar longe de você quando o que eu mais preciso- ela se levantou até mim-, é você.
Eu: Olha, impressionante escutar isso de você, Roberta.
Roberta: Kléber, eu errei tá bom. O pior momento foi fingir que te odiava, enquanto você namorava aquela Gabriela.
Eu: Hum, então você receberia nota 0 se fosse um teste para ser atriz, para pegar um papel alguma coisa assim, porque, você mentiu muito mal- ri
Roberta: Ah para Kléber- ela me empurrou na cama
Eu: E você? Achei que tava com o Tiago- olhei para ela
Roberta: Aquilo foi só para “tentar” né? Já que pelo jeito você não sentia ciúmes eu decidi terminar, eu não fiz nada tão... você entendeu- ela sorriu
Eu: É, entendi- sorri
Pensei “ Um dia, e duas revelaçõesde garotas que gostam de mim”. Ah, esqueça isso que eu pensei
Eu: E você só veio até aqui para isso?
Roberta: Não. Também tem outra coisa. Queria perguntar a você, se agente pudesse pelo menos ser amigos. Mesmo por tudo que aconteceu que agente deixasse isso no passado.
Eu: Ah, tá. Pode ser sim.
Roberta: Kléber também queria te pedir uma outra coisa. Posso?
Eu: Diga- levantei da cama, iria perguntar sobre hoje cedo mas deixei ela falar o que ela queria dizer para mim
Roberta: Pede desculpas à Marcella por tudo o que aconteceu hoje?
Eu: Eu ia te perguntar isso. O que aconteceu?
Roberta: Eu, não sei como falar para você mas, eu à agredi com palavras, entende?- ela me olhou
Eu: Sim eu, eu entendo sim.
Roberta: Ai, que bom- ela me abraçou
Eu: Roberta? Se você quiser, agente pode combinar num sei, depois da escola ir em algum lugar.
Roberta: Ah, se você quiser eu vou. E aliás, soube que alguém aí vai ficar mais novo na terça né?- se referindo sobre meu aniversário
Eu: É mas não conta para ninguém.
Roberta: Pode deixar, agora eu tenho que ir. Prometi à minha mãe que chegaria em casa mais tarde hoje mas eu disse até umas quatro horas, já são dez para as quatro. Tenho que ir agora Kléber.
Eu: Tá bom, eu te acompanho.
Roberta: Tá
Abri a porta para ela e fui ver televisão. Não tava vendo muito bem o que estava passando, estava muito cansado, foi então que eu cochilei no sofá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário