Na manhã seguinte acordei com um pouco de sono, havia
dormido pouco eu. Eu tomei banho e sai do meu quarto e peguei minha mochila
para sair. Dei de cara com minha mãe. Ela perguntou se eu queria ir com ela
pois ela ir levar a Josy para o colégio. Eu falei que não precisava mas como
ela insistiu eu fui com as duas.
Eu sai rapidamente do carro e fui para a sala da minha
turma. No corredor vi a Roberta saindo da sala mas como, ainda tava longe
peguei meu óculos e fui em frente. Esbarrei nela e fingi que não havia visto.
Eu: Ah, desculpa Roberta- pedi desculpa por ontem mas
ela claro achou que era pelo esbarrão
Roberta: Nada, eu que não vi você.
Eu: Não Roberta, desculpa por ontem tá? Eu fui um
idiota mas eu acho melhor agente ainda não namorar.
Roberta: Sim... também acho, Ham... amigos?- ela me
perguntou com um sorriso no rosto
Eu: “Ham...”- sorri para ela- claro, amigos então.
Ela riu e saiu. Eu coloquei o óculos e continuei indo
em direção a minha sala. Fui surpreendido quando entrei. Um garoto entrou na
minha frente e me deu um soco. Ele não devia ser da sala, da turma. Nunca vi
ela na sala.
Eu: Quem você acha que é para bater em mim seu viado?
x.x.x: Quem sou eu?- ele me perguntou- Isso é pela
minha irmã e esse agora é por minha conta mesmo.
Ele tentou me dá outro soco mas consegui me desviar.
Eu: Irmã? Quem é sua irmã?
x.x.x: A Roberta- ele irmão da Roberta? Ela não me
contou nada sobre irmão- acho melhor você ficar longe dela se não tem mais.
Roberta: Parem você dois- ela falava comigo e com seu
irmão- aliás quem mandou você vir aquir Bruno?- logo imaginei que esse fosse o
nome do irmão dela- por favor vai para a sua sala.
Bruno: Acontece que você ontem chegou daquele jeito em
casa e eu...
Roberta: E você o que? Só por causa disso tem o direito
de bater nele?
Bruno: Em casa agente conversa tá bom maninha?- ele falava e olhava de um jeito esquisito para ela – Fui- ele saiu da sala e foi para outra lugar do colégio.
Roberta: Olha Kléber, desculpa por isso tá bom? Você tá
bem?
Eu: Sim, estou. Hum- pensei-, acho melhor agente
entrar.
Roberta: É, também acho.
Eu: Vamos.
Brunna: Best, você tá bem?
Eu: Sim, não se preocupa best.
Eu to bem.
Brunna: Eu soube do que aconteceu ontem.
Eu: Ah sim- concordei com ela-, infelizmente aconteceu
isso que você soube.
Brunna: É... eu tenho uma surpresa pra você. Depois da
aula eu te amostro.
Eu: Por que depois da aula?
Brunna: Ué, porque tem aula agora né- ela sorriu para
mim-. Ok?
Eu: Agente mata a aula.
Brunna: Bem, só dá para depois da aula tá bom?
Eu: Aff- suspirei-, então tá.
Agente se sentou um do lado do outro, no canto da sala.
Agente ficou conversando. O professor chegou, logo mandando agente abrir o
caderno. A Brunna ao meu lado havia levantado a cabeça, parecia estar falando
com alguém. Ela me chamou, falando que a Roberta queria falar comigo. Eu falei que
agente depois se falava. Mudei de idéia,
levantei e fui até a mesa dela.
Eu: Oi.
Roberta: Oi. Hum, o que você queria falar comigo?
Eu: Eu?- não entendi nada
Roberta: Ué, a Brunna disse que você tinha uma coisa
para me falar- ah, a Brunna falou.
Olhei para o lado e vi ela dando um sorriso. Eu quase
chamei ela de filha-da-puta mas, fiquei quieto.
Eu: Ela deve ter se enganado- o sinal tocou-, ham,
vamos lá.
Roberta: Então tá. Eu te encontro lá embaixo.
Eu: Tá bom.
Fui até minha mesa e peguei meu celular. Minha carteira
estava no bolso. Quando cheguei na porta olhei para trás, para esperar a Brunna
e vi um garoto conversando com a Roberta. Eles dois estavam rindo. Eu queria
saber quem era ele mas preferi não arrumar mais confusão. Aliás, eu acho que
conhecia ele.
Eu e a Brunna descemos e fomos para o pátio.
A Giovanna parecia me esperar, estava parada me olhando
no pátio.
Giovanna: E aí? Tudo bem?
Eu: Ah, sim- bufei-, tudo bem. Ham- parei para pensar
um pouco-, me desculpe por ontem.
Giovanna: Ah, esquece isso. E ontem, aquele papel?
Eu: Hum, nada interessante sabe?
Giovanna: Aham, sei..
x.x.x: Oi amiga. Tudo bem? Ai, que bom que você voltou
a estudar de manhã e...- ela parou de falar. Ela tava tão agitada que nem havia
percebido que eu estava ali do lado da Giovanna- desculpa. Não percebi que você
tava conversando com esse garoto- ela deu um sorriso
Giovanna: Ah- agente riu, todos juntos-, que nada.
Aliás, Kléber Rezende e Gabriela Sampaio, Gabriela Sampaio e Kléber Rezende.
Eu: Oi, hum, prazer.
Gabriela S.: Sim, o prazer é meu- ela sorriu
Giovanna: Bem acho que eu vou ali. É rápido. Já volto
- Ok- eu e a Gabriela falamos juntos
Eu: É, acho que é por isso.- nós dois começamos a ri-
tem quantos anos?
Gabriela: Hum, 17 e você?
Eu: 17 também.
Gabriela: E ainda aqui?
Eu: Eu sei, hum, eu repeti.
Gabriela: Percebi.
Agente soltou um riso.
Giovanna: Gente voltei.
Eu: -eu soltei um riso- agente tava conversando aqui.
Aliás, como ela disse quando chegou você veio para de manhã. Mas não tá na
minha turma. Por que fez isso?
Giovanna: Eu to na sua turma. Só cheguei um pouco
atrasada hoje.
Eu: Sei, só um pouco.
Nós três rimos. Olhei para o lado e vi a Roberta ainda
conversando com aquele garoto. Agora os dois estavam abraçados. Decedi ir até
lá ver quem era o garoto. Me despedi da Giovanna e da Gabriela e fui na direção
dos dois.
Eu: Roberta- falei alto- quem é ele?
Os dois se viraram e pude conhecer claramente quem era
o garoto. Era o Lucas, que tava na festa da Giovanna.
Eu: Ah sim, lembro de tu guri
Roberta: Kléber, qual o seu problema?
Eu: Meu problema? Nenhum
Roberta: Então por que você fica se preocupando tanto
comigo?
Eu: Ah, nada, quer dizer, só quero ver você feliz.
Roberta: Talvez se você continuasse conversando com
aquela Gabriela, talvez eu ficaria muito feliz.
Eu: Hunf- bufei- você para estar com ciúme.
Roberta: Eu com ciúmes? Ciúmes de você? Claro que não.
Eu: Tá vou fingir que acredito. Você ainda me ama.
Roberta: Será? Lucas vem cá- ela puxou o Lucas e deu um
beijo nele. Eu sai de perto, escutei o Lucas me chamar. Eu sabia que ele não
tinha culpa por aquilo mas eu continuei andando. Derrepente eu tive uma idéia.
Eu: Ei, Gabriela.
Gabriela: Sim.
Eu: Vem comigo.
Chamei ela e fiquei perto da Roberta, eu queria que ela
ouvisse aquilo.
Eu: Você- comecei a falar- gostaria de sair comigo?
Gabriela: Ham, como?
Eu: Você gostaria de sair comigo? Hoje a noite,
Gabriela: Hum, não sei.
Eu: Olha, eu te pego na sua casa e aí agente vê aonde
agente vai.
Gabriela: Tá bom eu aceito. Às sete?
Eu: Hum- pensei-, pode ser.
Gabriela: Então te vejo mais tarde.
Eu: Sim, então até.
Dei um beijo no rosto dela. Ela saiu sorridente. Ela
parecia bem feliz. Eu olhei para o meu lado e vi a Roberta olhando para a minha
direção. Rapidamente ela desviou o olhar. Eu saí dali dando um sorriso torto.
Fui em direção Bernardo, irmão do Tiago.
Eu: E aí cara. Beleza?
Bernardo: Fala aí. Tudo sussa e contigo?
Eu: Eu to bem cara.
Bernardo: E tua irmã. Tá em casa hoje?
Eu: Hum eu acho que sim. Bem, se você quiser ir lá em
casa hoje pode ir, eu não vou tá em casa.
Bernardo: Não?
Eu: É, vou sair à noite. Hum- pensei se falaria para
ele-, vou sair com a Gabriela Sampaio. Conhece?
Bernardo: Hum, não mas, boa sorte brother.
Eu: Valeu. Ham, vou ir. Aviso a Josy que você vai lá.
Bernardo. Atá, beleza. Valeu então.
Sai dali e subi em direção a sala da turma. Encontrei
alguns amigos e acenei. Quando entrei na sala o professor já tava lá.
Concerteza tava com uma vontade me dá uns esporros mas continuei andando até o
meu lugar. Uns vinte minutos depois do início da aula fingi que estava passando
mal. Como eu sabia que eles me mandariam para casa guardei meu material. Uns
dez minutos eu já tava indo para minha casa. O melhor de tudo que o carro, o
táxi, era pago pela escola. Chegando em casa logo dou de cara com a Josy.
Eu: Josy, teu namoradinho vem hoje aqui em casa.
Josy: Hum, mas você vai ficar em casa hoje. Depois eu
ligo cancelando.
Eu: Não, não precisa. Eu vou sair hoje à noite.
Josy: Hum...- ela sorriu- sozinho ou tem alguém junto?
Eu: Hum, com uma garota aí.
Josy: Sei e você e a Roberta? Como foi hoje?
Eu: Bem, foi como se nada tivesse acontecido, fora eu
ter levado um soco do irmão dela..
Josy: Um soco?- ela me interrompeu
Eu: É, mas nada grave.
Josy: Aliás, você tá matando aula?
Eu: Não, hum, eu fingi ter passado mal então me
liberaram.
Josy: Esse é meu irmão.
Agente riu ali mesmo.
Josy: Olha, eu não fiz nada ainda para o almoço. Você
quer que eu faça ou..
Eu: “ou vai pedir alguma coisa?”- agente riu- Eu peço
alguma coisa, hum- pensei-, tá afim de uma pizza?
Josy: No almoço?
Eu: Ué se você quiser pode fazer alguma coisa para
agente.
Josy: Vai logo, pedi a comida.
Eu: Ok- dei um sorriso.
Eu peguei meu celular e liguei para a pizzaria. Eu
subi para o meu quarto e liguei o som.
Tava escutando “Você é um vício”, Bonde da Stronda e DH, da banda Cine. Peguei
o meu celular e liguei para a Gabriela. Procurei o número dela na minha lista
de contatos e liguei para ela. Abaixei um pouco o som e esperei ela atender.Rapidamente
desliguei. Lembrei que ela tava na aula ainda, e eu que tava matando a aula.
Aumentei o som e passei para outra música. Olhei para a hora no meu celular.
Era meio-dia. Dia 7 de março. Meu aniversário chegando. Era no dia 15 de março.
Faltava oito dias. Quando sai do banheiro escutei a campainha tocando. Gritei
pedindo que a Josy atendesse o cara.
Quando desci, fui logo na cozinha pegar um prato e
peguei duas fatias da pizza, de uma só vez.
Josy: Exagerado.
Eu: Nem sou irmã.
Josy: Sei sei.
Eu: Hum... vamos ver um filme?
Josy: É... qual?
Eu: Hum... pode ser terror?
Josy: Se for, um bem leve tá bom?
Eu: Que tal, Paranormal Activity?
Josy: Pode falar em português o nome? Eu não leio
aquelas letras pequenas na capa.
Eu ri
Eu: Ai ai, Atividade paranormal. Serve?
Josy: Ah esse eu já vi..
Eu: Quer ver Quarentena?- perguntei interrompendo ela
Josy: Não não, atividade paranormal tá bom demais.
Me deu vontade de rir. Levantei e fui colocar o dvd.
Assim que liguei, após uns vinte ou vinte e cinco minutos de filme ela se
abraçou à mim. Ela já havia visto o filme então sabia aonde ia ter as cenas
mais “assustadoras”. Eu ria dela.
Quando o filme acabou eu olhei para o relógio. Já eram
seis e meia. Rapidamente levantei e fui para o meu quarto . Deixei a Josy
deitada lá na sala. Coloquei meu tênis, troquei a bermuda e coloquei uma calça.
Peguei um casaco de couro e desci. Faltavam quinze minutos para as sete. Quando
eu tava descendo a escada escutei a campainha tocar.
Eu: Josy, teu namorado chegou.
Ela nem escutou. Tava num sono profundo. Abri a porta e
era o Bernardo.
Eu: Fala aí cara. Ela tá deitada no sofá. Agente ficou
vendo um filme acabou que ela dormiu e não acordou.
Bernardo: Beleza. Faço uma surpresa para ela.
Agente riu e eu deixei ele entrar. Sai e fui em direção
ao carro. Antes de sair liguei para a Gabriela.
Ligação iniciada
- Alô !
- Gabriela? É o Kléber. Posso
passar aí?
- Uhum, vou te esperar na frente
de casa. Então agente se vê. Beijos.
- Beijo
Ligação encerrada
Desliguei o telefone e sai com o carro. Deixei o carro
desligado e fui em direção para minha casa para ir buscar o meu relógio. Quando
passei pela janela vi a Josy e o Bernardo se beijando ali no sofá mesmo. Quase
se comendo. Entrei em casa devagar para não fazer barulho mas minha irmã me
ouviu.
Josy: Kléber?
Eu: Ah, oi. Eu vim pegar meu relógio. Já to indo.
Josy: Atá. Boa sorte. E me desculpa.
Eu: Por...
Josy: Por ontem. Eu ter levado a Roberta lá na casa da
Giovanna. Você hoje foi tão legal comigo.
Eu: Hunf... esquece isso irmã. Bem juízo aí.
Josy: Aham, vou ter.
Eu: Sei sei- antes de sair voltei para falar uma coisa
com ela-. Se vocês forem fazer... vocês sabem, fechem a cortina das janelas
Josy: Ah tá bom Kléber.
Eu: Eu pensei duas vezes quando vim buscar meu relógio.
Bem, tchau.
Só nesse bate-papo eu perdi cinco minutos.
Faltavam apenas dez minutos. Sai com o carro correndo.
Só no fim da rua da minha casa, cheguei à cinquenta por hora.
Quando cheguei na rua dela fui indo devagar com o carro
e avistei ela em frente a casa dela.
Parei o carro na sua frente. Abri a porta para ela e
ela entrou.
Eu: Oi... hum, desculpe o atraso- cheguei cinco minutos
atrasado.
Gabriela: Não, tudo bem.
Eu: Bem vamos aonde?
Gabriela: Hum.. não sei.
Eu: Olha eu pensei em lugar aqui mas não vou falar, se
você tiver algum lugar para ir me fala
Gabriela: Ok.
Eu sabia que ela não falaria. Ela concerteza iria
querer saber aonde eu iria com ela.
Eu: Hum, que escutar um pouco de música?
Gabriela: Pode ser.
Peguei meu pen-drive que tava no carro e coloquei no
meu rádio. Quando coloquei começou a tocar a mesma música que tava tocando de
manhã no meu som. “Você é um vício”.
Eu: Gosta?
Gabriela: Não gosto muito de BDS mas eu nunca escutei
essa música. Deixa aí.
Deixei tocando a música. Cheguei no lugar que queria
levar ela. Era uma praia. Tava vazia. Tinha uma ou outras pessoas ali mas
distante do lugar que eu parei.
Gabriela: Praia?
Eu: Tem outra idéia?
Gabriela: Não, não é isso. Eu nem trouxe roupa de
praia.
Eu: Agente pode ficar na areia.
Gabriela: Hum... então vamos.
Saimos do carro. Peguei a mão dela mas ela tirou.
Eu: Ham... eu não posso?
Gabriela: Não, claro que pode. Desculpa.
Eu dei um sorriso e peguei a mão dela. Fui com ela até
a areia e sentei com ela na areia.
Eu: É... Gabriela?
Gabriela: Sim.
Eu: Fica quieta tá?
Gabriela: Hã? Como as- coloquei meu dedo sobre seus
lábios e olhei no olho dela e ela olhou para mim- isso mesmo?
Eu: Posso continuar?
Gabriela: Bem, eu acho... eu acho que sim.
Eu: Então tá- dei um sorriso para ela.
Olhei nos olhos dela denovo e me aproximei de seu
rosto. Encostei meus lábios no dela e à beijei. Foi um beijo bom. Eu percebi
que ela tava gostando. Começei a passar a mão no seu corpo. Ela também as suas
mãos no meu corpo levantando as vezes minha camisa. Agente parou de se beijar e
ficamos nos agarrando. Tirei o meu casaco e fiquei só com a camisa. Eu levantei
a camisa dela e ela ficou só com o sutian. Percebi que ela tava um pouco
envergonhada. Beijei ela denovo e a deitei na areia. Ela parou o beijo e tirou
a saia que usava. Fiquei por cima dela novamente e falei no ouvido dela.
Eu: Melhor agente parar- sussurei no ouvido dela
Gabriela: Por que?- ela me perguntou
Eu: Agente não se conhece direito e...
Gabriela: Mas você me chamou para sair- ela me
interrompeu- e eu te amo.
Ops. Ela disse “Eu te amo” ? É, já vi que fiz uma coisa
errada ao pedir ela para sair comigo.
Eu: Hum olha Gabi eu...
Gabriela: Não diga mais nada.
Ela segurou meu rosto e me deu outro beijo. Parou, se
abaixou e tirou minha calça.
Gabriela: Então eu posso?
Eu: A-ah-ah- não sabia o que falar- bem se você quer
isso... vai em frente.
Ela começou a abaixar a minha sunga mas parou.
Gabriela: Bem, agente pode ir para casa?
Eu: Ué, por que parou?
Gabriela: Ainda não, melhor em uma outra hora. Quem
sabe no futuro.
Eu: Hum... então vamos, vou te levar a minha casa.
Gabriela: Então vamos.
Me arrumei denovo. Levantei a calça e fui pegar minha
camisa.
Gabriela: Olha Kléber me desculpa pelo o que eu fiz.
Eu: Não. Tudo bem. Hum... vamos agora?
Gabriela: Sim. Vamos.
Ela entrou junto comigo no carro.
Eu: Bem. Você quer ir para casa ou quer ir em algum
lugar?- pergunta para ela
Gabriela: Hum... Não precisa. Acho que é melhor eu ir
para casa- agente olhou para o visor do carro. Já eram nove horas. Agente riu
junto- então vamos?
Eu: É, é melhor agente ir. Eu preciso passar em casa
antes. Você se incomoda?
Gabriela: Não, pode ir.
Eu: Ok- respondi
Sai com meu carro da praia. Uns cinco minutos depois
que sai o telefone dela tocou e ela atendeu.
Gabriela: Não mãe. Eu já to indo- ela parou e voltou a
falar- tá, já estou quase chegando. Tchau, beijo.
Eu: Sua mãe?
Gabriela: Uhum. Me ligou perguntando se eu ia demorar.
Eu: Hum.. então tá.
Cheguei na frente da minha casa. Pude ver de longe o
carro da minha mãe chegando.
Eu: Você quer ir lá dentro ou vai me esperar aqui.
Gabriela: Se eu puder eu vou.
Eu: Então vamos.
Ela saiu do carro comigo. Fui em direção a porta,
peguei a chave e abri a porta e vi uma cena que eu não queria ver.
Eu: Hã...- não sabia o que falar- Josy?- ela estava em
cima do Bernardo como posso falar... hum... como dizem, “cavalgando” sobre ele.
Eles tavam fazendo sexo. Olhei para a Gabriela e ela tava com a boca aberta ao
ver aquilo.
Josy: Hã... Kléber? Você já chegou?
Eu: É e... a mamãe também ela tá entrando com o carro.
Josy e Bernardo: O que?
Eu: Ou vocês se arrumam rápido ou sobem e terminam lá
em cima.
Josy: Hum... bem vamos... vamos Bernardo- os dois
sairam correndo nus subindo a escada
Eu: Olha Gabi, me desculpa por isso. Eu não sabia de
nada..
Gabriela: Precisa não. Até que foi engraçado.
Agente ficou rindo até minha mãe entrar.
Mãe: Filho? Tudo bem?
Eu: Hã... sim- tentando parar de rir-, to bem mãe. Hum-
parei um pouco para pensar- essa é a Gabriela.
Mãe: Prazer Gabriela.
Pai: Oi família- meu pai entrou falando como se não
tivesse percebido que estava interrompendo uma conversa- hum, quem é filho?
Eu: Pai, papito, por favor?
Pai: Tá tá ok. Você é linda.
Gabriela: Obrigada.- ela deu um sorriso para mim.
Eu: Bem eu vou subir. Vamos Gabi?
Gabriela: Sim vamos.
Mãe: Cadê sua irmã?
Eu: Num sei- menti- vou aproveitar para ver se ela tá
lá em cima.
Mãe: Então tá e manda ela descer.
Eu: Tá- respondi
Após subirmos metade da escada falei com ela.
Eu: E aí? Foi tão engraçado para você quando para mim?
Gabriela: Não sei.
Após subirmos a escada fui em direção ao quarto dela.
Eu: Josy?- bati na porta
Josy: Entra- escutei sua voz
Eu: Josy- abri a porta e ela tava sentada na cama
colocando uma camisa- a mãe tá chamando.
Josy: Ok, já vou descer.
Eu: Tá bom- andei em direção a porta e virei denovo
para ela-. E ele. Já foi?
Josy: Não. Tá colocando a roupa no banheiro.
Bernardo: Já acabei- ouvi a porta do banheiro abrir no
corredor- “Oie”- escutei ele falando com a Gabriela
Eu: Ô rapá, vai falar com sua namorada- fui na direção
da Gabriela
Bernardo: Relax man
Eu: Aham, vou relaxar sim
Bernardo: Bem, me diz uma coisa, como vou ir embora?
Josy: É Kléber. Como?
Eu: Hum- pensei- bem a Josy pode descer. A mãe quer
falar com ela e o meu pai queria conhecer a Gabriela
Gabriela: Ei- ela resmungou
Eu: O que foi?- perguntei- Bem, continuando. Nesse
tempo o Bernardo desce, sem fazer barulho, claro- ele fez sinal de positivo- e
depois ele sai. Ah, e liga para mim quando sair. Eu mando a Josy te ligar.
Bernardo: Ok.
Eu: Agora Bernardo vai pro quarto da Josy. Josy, você
desce lá para falar com nossa mãe. Gabi, vai pro meu quarto.
Gabriela: Posso saber onde é?
Bernardo: Olha to indo, a Josy já desceu.
Eu: Ok.
Enquanto eu ia com a Gabriela ao meu quarto ela parou e
me segurou.
Gabriela: Kléber?
Eu: Diga.
Gabriela: Eu queria te perguntar uma coisa. Posso?
Eu: Já fez uma pergunta.
Gabriela: Para de graça.
Eu: Ok, fala.
Gabriela: Hum... você, bem eu sei agente só se conhece
à um dia mas eu queria te perguntar se você sentiu algo quando me conheceu.
Eu: Hã... bem- pensei um pouco- eu senti algo sim. Por
que me pergunta isso?
Gabriela: Bem, por que eu queria perguntar se você
gostaria de namorar comigo. Então, aceita?
Bernardo: Dá para acabar com a cena de novela e começar
o plano logo?
Eu: Deixa eu falar uma palavra antes.
Bernardo: Fala logo porra- Gabriela virou e olhou
assustada para ele-. Me desculpa.
Eu: Gabriela. Aceito- falei para ela
Bernardo: Ê- falou comemorando- parabéns agora vamos
parar com o romantismo.
Eu: É vamos lá. Gabi entra lá.
Gabriela: Tá- ela me beijou- meu namorado.
Eu: Papitooo- chamei ele. Gabriela riu do jeito que eu
o chamei
Pai: Fala filho.
Eu: Bem você não queria conhecer a Gabriela?
Pai: Então esse é o seu nome?
Gabriela: É sim- ela riu
Eu: Bem pai, ela é minha namorada- vi o Bernardo saindo
descendo as escadas- bem eu tenho que levar ela para casa agora.
Pai: Então tá. Só tenha cuidado na estrada filho.
Eu: “Falow” pai. Vamos Gabriela.
Gabriela: Tá. Tchau senhor...- ela não sabia o nome
dele
Pai: Kléber. Kléber Rezende.
Gabriela: What?
Eu: Bem, eu tenho o nome do meu pai e tenho o Júnior no
final.
Gabriela: Então tá senhor Kléber.
Pai: Tchau querida.
Sai do quarto com ela e desci as escadas.
Eu: Mãe to indo levar a Gabi em casa.
Gabriela: Tchau Josy.
Josy: Tchau Gab’s- vi uma dando um sorriso para a outra
Eu: Vamos amor.
Quando sai de casa o Bernardo tava sentado no meu
carro.
Eu: Tá esperando o que para ir?
Bernardo: Eu vim sem carro Kléber. Hã dá para me dar
uma carona.
Eu: Tá bom.- “pi-pi”- o carro fez o barulho- Entra aí
Bernardo.
Bernardo: Valeu- ele foi entrando na frente e eu impedi
ele
Eu: Ei, quer ir pode. Mas atrás.
Bernardo: Tá bom- ele disse ironicamente
Gabriela: Kléber...- o telefone dela tocou
Eu: Teu celular tá tocando.
Gabriela: - ela olhou para o visor do celular- Minha
mãe. Depois eu atendo.
Eu: Ela vai ficar preocupada. Atende.
Bernardo: Vamos logo.
Eu: Posso te deixar primeiro o Bernardo?
Bernardo: Tá, anda logo vai.
Sai da frente da minha casa e fui em direção a casa do
Bernardo. Quando paro em frente da casa dele tá o irmão beijando uma garota.
Eu: Aí. Teu irmão não cansa não?
Bernardo: Esse aí nem soar soa.
Eu: Atá, entendi.
Ele parou de beijar a garota quando o Bernardo saiu do
carro.
Tiago: Tava aonde?
Bernardo: Na casa do Kléber.
Tiago: Aham sei. Agora entra- ele olhou para mim que
tava em pé ao lado da porta e para dentro em direção à Gabriela- Gabriela?
Ela abaixou o vidro do carro.
Gabriela: Oi. Hum... te conheço?
Tiago: Hunf- ele debochou- não conheçe o mais popular
do colégio.
Gabriela: Pensei que você fosse o mais podre do
colégio.
Tiago: O que você disse garotinha?
Eu: Ô Tiago, calma. Eu vou levar ela pra casa.
Tiago: “Falow” Kléber. Há e beijos Gabi.
Gabriela: Vai se ferrar garoto- ela fechou o vidro
Eu sentei e fechei a porta.
Eu: Conhece ele?
Gabriela: Aham, quem não conhece o Tiago?
Eu: É, pode crer. Mas eu nunca tinha te visto tão “agressiva”.
Gabriela: É, eu acho que eu nunca te amostrei esse meu
lado.
Eu: Vem cá, ele te fez alguma para você falar desse
jeito com ele?
Gabriela: Ele já me namorou.
Eu: Como?
Gabriela: Quer dizer, não foi bem um namoro. Foi só um
beijo.
Eu: Hum... e não gostou?
Gabriela: Foi um beijo forçado, eu não queria beijar
ele.
Eu: Mais um motivo para eu não gostar desse cara-
sussurei
Gabriela: O que você falou?
Eu: Hã nada- pensei em falar alguma coisa para ela- Eu
te amo.
Gabriela: Eu também te amo. Agora vamos, não aguento
ver esse garoto beijando outra garota.
Eu: É vamos... Não sabemos aonde ele vai levar essa
garota então vamos.
Gabriela: O que você quer dizer com isso?
Eu: Hã, nada. Nada que preste.
Gabriela: Atá, entendi. Eu acho-=
Enquanto saia com o carro o celular da Gabriela tocou
denovo.
Gabriela: Mãe calma eu to no caminho já- olhei para a
hora já erão onze horas- daqui à uns cinco minutos eu chego aí. Beijos
Eu: Sua mãe eim...
Gabriela: É, ela se preocupa bastante quando to fora.
Eu: Aham, percebi- agente riu
Meu telefone tocou
Ligação iniciada
- Alô
- Kléber é a Josy.
- Fala
- Nossos pais tão indo viajar.
- Co-como?- gaguejei
- Num sei eles vão ser
transferidos e amanhã já iam ter que tá em São Paulo, você vai demorar?
- Não, vou deixar a Gabriela agora
na casa dela- o telefone dela tocou denovo
- Ok, tchau beijos.
- Beijo.
Ligação encerrada
Gabriela: Mãe já estou na
nossa rua, tchau.
Eu: Hã... preciso falar algo?
Gabriela: Acho que não.
Eu: Bem chegamos.
Gabriela: Kléber- ela se virou
para mim- gostei muito da noite- disse olhando nos meus olhos- te amo tá.
Eu: Que bom que gostou. Eu
também te amo. É sua mãe ali?
Gabriela: É sim. Melhor eu ir
antes que ela venha até aqui.
Eu: É melhor mesmo. Antes de
ir, vem cá- olhei nos olhos dela e segurei seu rosto- eu te amo- beijei ela. Eu
mordia seus lábios e ela mordia os meus
Gabriela: Kléber, Kléber.
Eu: Quê?- parei o beijo
Gabriela: Melhor eu ir, te
vejo amanhã no colégio.
Eu: Ok. Acorda que horas?
Gabriela: Por que tá me
perguntando?
Eu: Só quero saber.
Gabriela: Eu entendi. Passa
aqui às seis e quarenta e cinco.
Eu: Ok. Vai lá amor- dei um
beijo rápido nela
Gabriela: Te vejo amanhã.
Ela saiu do carro e mandou um
beijo. Eu dei um sorriso. Sai com o carro e fui em direção para casa. Chegando
lá, vi meu pai e minha mãe me esperando. Eu acho que tava me esperando. Sai do
carro para me despedir deles.
Eu: Mãe
Mãe: Filho agente se vê em
breve tá?
Eu: Tá- eu falei quase
chorando- e aí papito.
Pai: E aí filho? Sei que vai
sentir falta do velho. Ó espero que quando eu voltar você tenha virado pai.
Eu: Que?
Pai: To brincando então tcha
família.
Eu e Josy: Tchau- acenamos
para eles
Eles sairam com o carro e
sumiram quando viraram a rua.
Josy: Ei bobão, vai ficar aí?
Eu: Acho que não- eu ri
Agente entrou em casa. Eu
sentei no sofá e liguei a tv.
Eu: Josy- chamei
Josy: Eu
Eu: Podemos conversar?
Josy: Ah não, pode ser amanhã?
Eu to cansada.
Eu: Para dá você não tá
cansada né?
Josy: Hahaha, engraçadinho.
Eu: Mas foi engraçado mesmo.
Josy: Para por favor, não
posso nem mais ter privacidade.
Eu: Sério, em vou falar algo
que é sério.
Josy: Tá diga senhor certinho.
Eu: Então, você fez sexo com
proteção né?
Josy: Por que essa pergunta?
Eu: Porque além de isso acabar
com a sua vida no futuro, quer dizer, te atrapalhar no futuro, uma gravidez
precoce eu não quero ser titio muito cedo tá?
Josy: Aham... olha não se
preocupa Kléber. Eu fiz sexo com camisinha com o Bernardo tá?
Eu: Não precisava ser tão
específica mas que bom. Pelo menos ele não é igual ao irmão.
Josy: Tá, que o irmão dele já
namorou várias garotas eu sei e tem algo além disso?
Eu: Hoje ele tava na rua com
uma garota quando deixei o Bernardo. Tava quase comendo ela ali na rua.
Josy: Dá para parar de falar
assim?
Eu: Pelo o que eu vi você é
bem experiente eim.
Josy: Por que fala assim?
Eu: Por nada.
Josy: Quer ganhar mais
experiência?
Eu: O que você tá falando?
Josy: Ué, eu posso de dár uma
medalha do sexo nova.
Eu: Medalha do sexo?
Josy: É. O nome seria “Medalha
do sexo: Já comi minha...”
Eu: Tá já entendi- interrompi
ela- eu não preciso ficar contigo para aumentar experiência.
Josy: Aliás maninho, você já
fez sexo?
Eu: Eu?
Josy: É.
Eu: Hã... bem...
Josy: Por acaso você é...
virgem?- ela disse mais forte a última palavra
Eu: Bem...
Josy: Eu não acredito.
Eu: Pode acreditar.
Josy: Olha eu vou é durmir,
não quero mais surpresas hoje.
Eu: Então vai irmã. Aliás boa
noite. Amanhã vai ter mais sexo com ele? Aliás mamãe e papai não vão vir para
casa.
Josy: Não ele não vem. Vou ficar
sozinha mesmo. Vai sair com ela amanhã?
Eu: Não combinei nada- ela
tava subindo na escada
Josy: Olha se quiser eu saio
para vocês dois ficarem transando aqui- me disse ironicamente
Eu: Também te amo- falei para
ela
Eu ainda fiquei vendo um
programa na televisão. Já era meia-noite e meia. Desliguei a tv e fui para o
meu quarto.
Peguei meu celular na cama e
vi que tinha escrito uma nova mensagem.
Era da Gabriela.
Meu amooor. Já too com saudades.
Então, te vejo amanhã, aqui em casa às 6:45.
Beijos. Tee amo muito meu amor.
Gabriela S.
Ai ai, parece que ela realmente me ama. Tava começando
a gostar dela. Coloquei meu celular para despertar 5:30 da manhã. Deitei na
minha cama e durmi.
Amanhã seria um longo dia. Um longo dia...
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