domingo, 12 de fevereiro de 2012

Capítulo 7 - 01x07


Na manhã seguinte acordei com um pouco de sono, havia dormido pouco eu. Eu tomei banho e sai do meu quarto e peguei minha mochila para sair. Dei de cara com minha mãe. Ela perguntou se eu queria ir com ela pois ela ir levar a Josy para o colégio. Eu falei que não precisava mas como ela insistiu eu fui com as duas.
Eu sai rapidamente do carro e fui para a sala da minha turma. No corredor vi a Roberta saindo da sala mas como, ainda tava longe peguei meu óculos e fui em frente. Esbarrei nela e fingi que não havia visto.
Eu: Ah, desculpa Roberta- pedi desculpa por ontem mas ela claro achou que era pelo esbarrão
Roberta: Nada, eu que não vi você.
Eu: Não Roberta, desculpa por ontem tá? Eu fui um idiota mas eu acho melhor agente ainda não namorar.
Roberta: Sim... também acho, Ham... amigos?- ela me perguntou com um sorriso no rosto
Eu: “Ham...”- sorri para ela- claro, amigos então.
Ela riu e saiu. Eu coloquei o óculos e continuei indo em direção a minha sala. Fui surpreendido quando entrei. Um garoto entrou na minha frente e me deu um soco. Ele não devia ser da sala, da turma. Nunca vi ela na sala.
Eu: Quem você acha que é para bater em mim seu viado?
x.x.x: Quem sou eu?- ele me perguntou- Isso é pela minha irmã e esse agora é por minha conta mesmo.
Ele tentou me dá outro soco mas consegui me desviar.
Eu: Irmã? Quem é sua irmã?
x.x.x: A Roberta- ele irmão da Roberta? Ela não me contou nada sobre irmão- acho melhor você ficar longe dela se não tem mais.
Roberta: Parem você dois- ela falava comigo e com seu irmão- aliás quem mandou você vir aquir Bruno?- logo imaginei que esse fosse o nome do irmão dela- por favor vai para a sua sala.
Bruno: Acontece que você ontem chegou daquele jeito em casa e eu...
Roberta: E você o que? Só por causa disso tem o direito de bater nele?

Bruno: Em casa agente conversa tá bom maninha?- ele falava e olhava de um jeito esquisito para ela – Fui- ele saiu da sala e foi para outra lugar do colégio.
Roberta: Olha Kléber, desculpa por isso tá bom? Você tá bem?
Eu: Sim, estou. Hum- pensei-, acho melhor agente entrar.
Roberta: É, também acho.
Eu: Vamos.
Brunna: Best, você tá bem?
Eu: Sim, não se preocupa best. Eu to bem.
Brunna: Eu soube do que aconteceu ontem.
Eu: Ah sim- concordei com ela-, infelizmente aconteceu isso que você soube.
Brunna: É... eu tenho uma surpresa pra você. Depois da aula eu te amostro.
Eu: Por que depois da aula?
Brunna: Ué, porque tem aula agora né- ela sorriu para mim-. Ok?
Eu: Agente mata a aula.
Brunna: Bem, só dá para depois da aula tá bom?
Eu: Aff- suspirei-, então tá.
Agente se sentou um do lado do outro, no canto da sala. Agente ficou conversando. O professor chegou, logo mandando agente abrir o caderno. A Brunna ao meu lado havia levantado a cabeça, parecia estar falando com alguém. Ela me chamou, falando que a Roberta queria falar comigo. Eu falei que agente depois se falava.  Mudei de idéia, levantei e fui até a mesa dela.
Eu: Oi.
Roberta: Oi. Hum, o que você queria falar comigo?
Eu: Eu?- não entendi nada
Roberta: Ué, a Brunna disse que você tinha uma coisa para me falar- ah, a Brunna falou.
Olhei para o lado e vi ela dando um sorriso. Eu quase chamei ela de filha-da-puta mas, fiquei quieto.
Eu: Ela deve ter se enganado- o sinal tocou-, ham, vamos lá.
Roberta: Então tá. Eu te encontro lá embaixo.
Eu: Tá bom.
Fui até minha mesa e peguei meu celular. Minha carteira estava no bolso. Quando cheguei na porta olhei para trás, para esperar a Brunna e vi um garoto conversando com a Roberta. Eles dois estavam rindo. Eu queria saber quem era ele mas preferi não arrumar mais confusão. Aliás, eu acho que conhecia ele.
Eu e a Brunna descemos e fomos para o pátio.
A Giovanna parecia me esperar, estava parada me olhando no pátio.
Giovanna: E aí? Tudo bem?
Eu: Ah, sim- bufei-, tudo bem. Ham- parei para pensar um pouco-, me desculpe por ontem.
Giovanna: Ah, esquece isso. E ontem, aquele papel?
Eu: Hum, nada interessante sabe?
Giovanna: Aham, sei..
x.x.x: Oi amiga. Tudo bem? Ai, que bom que você voltou a estudar de manhã e...- ela parou de falar. Ela tava tão agitada que nem havia percebido que eu estava ali do lado da Giovanna- desculpa. Não percebi que você tava conversando com esse garoto- ela deu um sorriso
Giovanna: Ah- agente riu, todos juntos-, que nada. Aliás, Kléber Rezende e Gabriela Sampaio, Gabriela Sampaio e Kléber Rezende.
Eu: Oi, hum, prazer.
Gabriela S.: Sim, o prazer é meu- ela sorriu
Giovanna: Bem acho que eu vou ali. É rápido. Já volto
- Ok- eu e a Gabriela falamos juntos
Gabriela: Hum, será que é por que agente não estuda junto?- agente riuEu: E aí, eu não lembro de você aqui na escola.
Eu: É, acho que é por isso.- nós dois começamos a ri- tem quantos anos?
Gabriela: Hum, 17 e você?
Eu: 17 também.
Gabriela: E ainda aqui?
Eu: Eu sei, hum, eu repeti.
Gabriela: Percebi.
Agente soltou um riso.
Giovanna: Gente voltei.
Eu: -eu soltei um riso- agente tava conversando aqui. Aliás, como ela disse quando chegou você veio para de manhã. Mas não tá na minha turma. Por que fez isso?
Giovanna: Eu to na sua turma. Só cheguei um pouco atrasada hoje.
Eu: Sei, só um pouco.
Nós três rimos. Olhei para o lado e vi a Roberta ainda conversando com aquele garoto. Agora os dois estavam abraçados. Decedi ir até lá ver quem era o garoto. Me despedi da Giovanna e da Gabriela e fui na direção dos dois.
Eu: Roberta- falei alto- quem é ele?
Os dois se viraram e pude conhecer claramente quem era o garoto. Era o Lucas, que tava na festa da Giovanna.
Eu: Ah sim, lembro de tu guri
Roberta: Kléber, qual o seu problema?
Eu: Meu problema? Nenhum
Roberta: Então por que você fica se preocupando tanto comigo?
Eu: Ah, nada, quer dizer, só quero ver você feliz.
Roberta: Talvez se você continuasse conversando com aquela Gabriela, talvez eu ficaria muito feliz.
Eu: Hunf- bufei- você para estar com ciúme.
Roberta: Eu com ciúmes? Ciúmes de você? Claro que não.
Eu: Tá vou fingir que acredito. Você ainda me ama.
Roberta: Será? Lucas vem cá- ela puxou o Lucas e deu um beijo nele. Eu sai de perto, escutei o Lucas me chamar. Eu sabia que ele não tinha culpa por aquilo mas eu continuei andando. Derrepente eu tive uma idéia.
Eu: Ei, Gabriela.
Gabriela: Sim.
Eu: Vem comigo.
Chamei ela e fiquei perto da Roberta, eu queria que ela ouvisse aquilo.
Eu: Você- comecei a falar- gostaria de sair comigo?
Gabriela: Ham, como?
Eu: Você gostaria de sair comigo? Hoje a noite,
Gabriela: Hum, não sei.
Eu: Olha, eu te pego na sua casa e aí agente vê aonde agente vai.
Gabriela: Tá bom eu aceito. Às sete?
Eu: Hum- pensei-, pode ser.
Gabriela: Então te vejo mais tarde.
Eu: Sim, então até.
Dei um beijo no rosto dela. Ela saiu sorridente. Ela parecia bem feliz. Eu olhei para o meu lado e vi a Roberta olhando para a minha direção. Rapidamente ela desviou o olhar. Eu saí dali dando um sorriso torto. Fui em direção Bernardo, irmão do Tiago.
Eu: E aí cara. Beleza?
Bernardo: Fala aí. Tudo sussa e contigo?
Eu: Eu to bem cara.
Bernardo: E tua irmã. Tá em casa hoje?
Eu: Hum eu acho que sim. Bem, se você quiser ir lá em casa hoje pode ir, eu não vou tá em casa.
Bernardo: Não?
Eu: É, vou sair à noite. Hum- pensei se falaria para ele-, vou sair com a Gabriela Sampaio. Conhece?
Bernardo: Hum, não mas, boa sorte brother.
Eu: Valeu. Ham, vou ir. Aviso a Josy que você vai lá.
Bernardo. Atá, beleza. Valeu então.
Sai dali e subi em direção a sala da turma. Encontrei alguns amigos e acenei. Quando entrei na sala o professor já tava lá. Concerteza tava com uma vontade me dá uns esporros mas continuei andando até o meu lugar. Uns vinte minutos depois do início da aula fingi que estava passando mal. Como eu sabia que eles me mandariam para casa guardei meu material. Uns dez minutos eu já tava indo para minha casa. O melhor de tudo que o carro, o táxi, era pago pela escola. Chegando em casa logo dou de cara com a Josy.
Eu: Josy, teu namoradinho vem hoje aqui em casa.
Josy: Hum, mas você vai ficar em casa hoje. Depois eu ligo cancelando.
Eu: Não, não precisa. Eu vou sair hoje à noite.
Josy: Hum...- ela sorriu- sozinho ou tem alguém junto?
Eu: Hum, com uma garota aí.
Josy: Sei e você e a Roberta? Como foi hoje?
Eu: Bem, foi como se nada tivesse acontecido, fora eu ter levado um soco do irmão dela..
Josy: Um soco?- ela me interrompeu
Eu: É, mas nada grave.
Josy: Aliás, você tá matando aula?
Eu: Não, hum, eu fingi ter passado mal então me liberaram.
Josy: Esse é meu irmão.
Agente riu ali mesmo.
Josy: Olha, eu não fiz nada ainda para o almoço. Você quer que eu faça ou..
Eu: “ou vai pedir alguma coisa?”- agente riu- Eu peço alguma coisa, hum- pensei-, tá afim de uma pizza?
Josy: No almoço?
Eu: Ué se você quiser pode fazer alguma coisa para agente.
Josy: Vai logo, pedi a comida.
Eu: Ok- dei um sorriso.
Eu peguei meu celular e liguei para a pizzaria. Eu subi  para o meu quarto e liguei o som. Tava escutando “Você é um vício”, Bonde da Stronda e DH, da banda Cine. Peguei o meu celular e liguei para a Gabriela. Procurei o número dela na minha lista de contatos e liguei para ela. Abaixei um pouco o som e esperei ela atender.Rapidamente desliguei. Lembrei que ela tava na aula ainda, e eu que tava matando a aula. Aumentei o som e passei para outra música. Olhei para a hora no meu celular. Era meio-dia. Dia 7 de março. Meu aniversário chegando. Era no dia 15 de março. Faltava oito dias. Quando sai do banheiro escutei a campainha tocando. Gritei pedindo que a Josy atendesse o cara.
Quando desci, fui logo na cozinha pegar um prato e peguei duas fatias da pizza, de uma só vez.
Josy: Exagerado.
Eu: Nem sou irmã.
Josy: Sei sei.
Eu: Hum... vamos ver um filme?
Josy: É... qual?
Eu: Hum... pode ser terror?
Josy: Se for, um bem leve tá bom?
Eu: Que tal, Paranormal Activity?
Josy: Pode falar em português o nome? Eu não leio aquelas letras pequenas na capa.
Eu ri
Eu: Ai ai, Atividade paranormal. Serve?
Josy: Ah esse eu já vi..
Eu: Quer ver Quarentena?- perguntei interrompendo ela
Josy: Não não, atividade paranormal tá bom demais.
Me deu vontade de rir. Levantei e fui colocar o dvd. Assim que liguei, após uns vinte ou vinte e cinco minutos de filme ela se abraçou à mim. Ela já havia visto o filme então sabia aonde ia ter as cenas mais “assustadoras”. Eu ria dela.
Quando o filme acabou eu olhei para o relógio. Já eram seis e meia. Rapidamente levantei e fui para o meu quarto . Deixei a Josy deitada lá na sala. Coloquei meu tênis, troquei a bermuda e coloquei uma calça. Peguei um casaco de couro e desci. Faltavam quinze minutos para as sete. Quando eu tava descendo a escada escutei a campainha tocar.
Eu: Josy, teu namorado chegou.
Ela nem escutou. Tava num sono profundo. Abri a porta e era o Bernardo.
Eu: Fala aí cara. Ela tá deitada no sofá. Agente ficou vendo um filme acabou que ela dormiu e não acordou.
Bernardo: Beleza. Faço uma surpresa para ela.
Agente riu e eu deixei ele entrar. Sai e fui em direção ao carro. Antes de sair liguei para a Gabriela.
Ligação iniciada
- Alô !
- Gabriela? É o Kléber. Posso passar aí?
- Uhum, vou te esperar na frente de casa. Então agente se vê. Beijos.
- Beijo
Ligação encerrada
Desliguei o telefone e sai com o carro. Deixei o carro desligado e fui em direção para minha casa para ir buscar o meu relógio. Quando passei pela janela vi a Josy e o Bernardo se beijando ali no sofá mesmo. Quase se comendo. Entrei em casa devagar para não fazer barulho mas minha irmã me ouviu.
Josy: Kléber?
Eu: Ah, oi. Eu vim pegar meu relógio. Já to indo.
Josy: Atá. Boa sorte. E me desculpa.
Eu: Por...
Josy: Por ontem. Eu ter levado a Roberta lá na casa da Giovanna. Você hoje foi tão legal comigo.
Eu: Hunf... esquece isso irmã. Bem juízo aí.
Josy: Aham, vou ter.
Eu: Sei sei- antes de sair voltei para falar uma coisa com ela-. Se vocês forem fazer... vocês sabem, fechem a cortina das janelas
Josy: Ah tá bom Kléber.
Eu: Eu pensei duas vezes quando vim buscar meu relógio. Bem, tchau.
Só nesse bate-papo eu perdi cinco minutos.
Faltavam apenas dez minutos. Sai com o carro correndo. Só no fim da rua da minha casa, cheguei à cinquenta por hora.
Quando cheguei na rua dela fui indo devagar com o carro e avistei ela em frente a casa dela.
Parei o carro na sua frente. Abri a porta para ela e ela entrou.
Eu: Oi... hum, desculpe o atraso- cheguei cinco minutos atrasado.
Gabriela: Não, tudo bem.
Eu: Bem vamos aonde?
Gabriela: Hum.. não sei.
Eu: Olha eu pensei em lugar aqui mas não vou falar, se você tiver algum lugar para ir me fala
Gabriela: Ok.
Eu sabia que ela não falaria. Ela concerteza iria querer saber aonde eu iria com ela.
Eu: Hum, que escutar um pouco de música?
Gabriela: Pode ser.
Peguei meu pen-drive que tava no carro e coloquei no meu rádio. Quando coloquei começou a tocar a mesma música que tava tocando de manhã no meu som. “Você é um vício”.
Eu: Gosta?
Gabriela: Não gosto muito de BDS mas eu nunca escutei essa música. Deixa aí.
Deixei tocando a música. Cheguei no lugar que queria levar ela. Era uma praia. Tava vazia. Tinha uma ou outras pessoas ali mas distante do lugar que eu parei.
Gabriela: Praia?
Eu: Tem outra idéia?
Gabriela: Não, não é isso. Eu nem trouxe roupa de praia.
Eu: Agente pode ficar na areia.
Gabriela: Hum... então vamos.
Saimos do carro. Peguei a mão dela mas ela tirou.
Eu: Ham... eu não posso?
Gabriela: Não, claro que pode. Desculpa.
Eu dei um sorriso e peguei a mão dela. Fui com ela até a areia e sentei com ela na areia.
Eu: É... Gabriela?
Gabriela: Sim.
Eu: Fica quieta tá?
Gabriela: Hã? Como as- coloquei meu dedo sobre seus lábios e olhei no olho dela e ela olhou para mim- isso mesmo?
Eu: Posso continuar?
Gabriela: Bem, eu acho... eu acho que sim.
Eu: Então tá- dei um sorriso para ela.
Olhei nos olhos dela denovo e me aproximei de seu rosto. Encostei meus lábios no dela e à beijei. Foi um beijo bom. Eu percebi que ela tava gostando. Começei a passar a mão no seu corpo. Ela também as suas mãos no meu corpo levantando as vezes minha camisa. Agente parou de se beijar e ficamos nos agarrando. Tirei o meu casaco e fiquei só com a camisa. Eu levantei a camisa dela e ela ficou só com o sutian. Percebi que ela tava um pouco envergonhada. Beijei ela denovo e a deitei na areia. Ela parou o beijo e tirou a saia que usava. Fiquei por cima dela novamente e falei no ouvido dela.
Eu: Melhor agente parar- sussurei no ouvido dela
Gabriela: Por que?- ela me perguntou
Eu: Agente não se conhece direito e...
Gabriela: Mas você me chamou para sair- ela me interrompeu- e eu te amo.
Ops. Ela disse “Eu te amo” ? É, já vi que fiz uma coisa errada ao pedir ela para sair comigo.
Eu: Hum olha Gabi eu...
Gabriela: Não diga mais nada.
Ela segurou meu rosto e me deu outro beijo. Parou, se abaixou e tirou minha calça.
Gabriela: Então eu posso?
Eu: A-ah-ah- não sabia o que falar- bem se você quer isso... vai em frente.
Ela começou a abaixar a minha sunga mas parou.
Gabriela: Bem, agente pode ir para casa?
Eu: Ué, por que parou?
Gabriela: Ainda não, melhor em uma outra hora. Quem sabe no futuro.
Eu: Hum... então vamos, vou te levar a minha casa.
Gabriela: Então vamos.
Me arrumei denovo. Levantei a calça e fui pegar minha camisa.
Gabriela: Olha Kléber me desculpa pelo o que eu fiz.
Eu: Não. Tudo bem. Hum... vamos agora?
Gabriela: Sim. Vamos.
Ela entrou junto comigo no carro.
Eu: Bem. Você quer ir para casa ou quer ir em algum lugar?- pergunta para ela
Gabriela: Hum... Não precisa. Acho que é melhor eu ir para casa- agente olhou para o visor do carro. Já eram nove horas. Agente riu junto- então vamos?
Eu: É, é melhor agente ir. Eu preciso passar em casa antes. Você se incomoda?
Gabriela: Não, pode ir.
Eu: Ok- respondi
Sai com meu carro da praia. Uns cinco minutos depois que sai o telefone dela tocou e ela atendeu.
Gabriela: Não mãe. Eu já to indo- ela parou e voltou a falar- tá, já estou quase chegando. Tchau, beijo.
Eu: Sua mãe?
Gabriela: Uhum. Me ligou perguntando se eu ia demorar.
Eu: Hum.. então tá.
Cheguei na frente da minha casa. Pude ver de longe o carro da minha mãe chegando.
Eu: Você quer ir lá dentro ou vai me esperar aqui.
Gabriela: Se eu puder eu vou.
Eu: Então vamos.
Ela saiu do carro comigo. Fui em direção a porta, peguei a chave e abri a porta e vi uma cena que eu não queria ver.
Eu: Hã...- não sabia o que falar- Josy?- ela estava em cima do Bernardo como posso falar... hum... como dizem, “cavalgando” sobre ele. Eles tavam fazendo sexo. Olhei para a Gabriela e ela tava com a boca aberta ao ver aquilo.
Josy: Hã... Kléber? Você já chegou?
Eu: É e... a mamãe também ela tá entrando com o carro.
Josy e Bernardo: O que?
Eu: Ou vocês se arrumam rápido ou sobem e terminam lá em cima.
Josy: Hum... bem vamos... vamos Bernardo- os dois sairam correndo nus subindo a escada
Eu: Olha Gabi, me desculpa por isso. Eu não sabia de nada..
Gabriela: Precisa não. Até que foi engraçado.
Agente ficou rindo até minha mãe entrar.
Mãe: Filho? Tudo bem?
Eu: Hã... sim- tentando parar de rir-, to bem mãe. Hum- parei um pouco para pensar- essa é a Gabriela.
Mãe: Prazer Gabriela.
Pai: Oi família- meu pai entrou falando como se não tivesse percebido que estava interrompendo uma conversa- hum, quem é filho?
Eu: Pai, papito, por favor?
Pai: Tá tá ok. Você é linda.
Gabriela: Obrigada.- ela deu um sorriso para mim.
Eu: Bem eu vou subir. Vamos Gabi?
Gabriela: Sim vamos.
Mãe: Cadê sua irmã?
Eu: Num sei- menti- vou aproveitar para ver se ela tá lá em cima.
Mãe: Então tá e manda ela descer.
Eu: Tá- respondi
Após subirmos metade da escada falei com ela.
Eu: E aí? Foi tão engraçado para você quando para mim?
Gabriela: Não sei.
Após subirmos a escada fui em direção ao quarto dela.
Eu: Josy?- bati na porta
Josy: Entra- escutei sua voz
Eu: Josy- abri a porta e ela tava sentada na cama colocando uma camisa- a mãe tá chamando.
Josy: Ok, já vou descer.
Eu: Tá bom- andei em direção a porta e virei denovo para ela-. E ele. Já foi?
Josy: Não. Tá colocando a roupa no banheiro.
Bernardo: Já acabei- ouvi a porta do banheiro abrir no corredor- “Oie”- escutei ele falando com a Gabriela
Eu: Ô rapá, vai falar com sua namorada- fui na direção da Gabriela
Bernardo: Relax man
Eu: Aham, vou relaxar sim
Bernardo: Bem, me diz uma coisa, como vou ir embora?
Josy: É Kléber. Como?
Eu: Hum- pensei- bem a Josy pode descer. A mãe quer falar com ela e o meu pai queria conhecer a Gabriela
Gabriela: Ei- ela resmungou
Eu: O que foi?- perguntei- Bem, continuando. Nesse tempo o Bernardo desce, sem fazer barulho, claro- ele fez sinal de positivo- e depois ele sai. Ah, e liga para mim quando sair. Eu mando a Josy te ligar.
Bernardo: Ok.
Eu: Agora Bernardo vai pro quarto da Josy. Josy, você desce lá para falar com nossa mãe. Gabi, vai pro meu quarto.
Gabriela: Posso saber onde é?
Bernardo: Olha to indo, a Josy já desceu.
Eu: Ok.
Enquanto eu ia com a Gabriela ao meu quarto ela parou e me segurou.
Gabriela: Kléber?
Eu: Diga.
Gabriela: Eu queria te perguntar uma coisa. Posso?
Eu: Já fez uma pergunta.
Gabriela: Para de graça.
Eu: Ok, fala.
Gabriela: Hum... você, bem eu sei agente só se conhece à um dia mas eu queria te perguntar se você sentiu algo quando me conheceu.
Eu: Hã... bem- pensei um pouco- eu senti algo sim. Por que me pergunta isso?
Gabriela: Bem, por que eu queria perguntar se você gostaria de namorar comigo. Então, aceita?
Bernardo: Dá para acabar com a cena de novela e começar o plano logo?
Eu: Deixa eu falar uma palavra antes.
Bernardo: Fala logo porra- Gabriela virou e olhou assustada para ele-. Me desculpa.
Eu: Gabriela. Aceito- falei para ela
Bernardo: Ê- falou comemorando- parabéns agora vamos parar com o romantismo.
Eu: É vamos lá. Gabi entra lá.
Gabriela: Tá- ela me beijou- meu namorado.
Eu: Papitooo- chamei ele. Gabriela riu do jeito que eu o chamei
Pai: Fala filho.
Eu: Bem você não queria conhecer a Gabriela?
Pai: Então esse é o seu nome?
Gabriela: É sim- ela riu
Eu: Bem pai, ela é minha namorada- vi o Bernardo saindo descendo as escadas- bem eu tenho que levar ela para casa agora.
Pai: Então tá. Só tenha cuidado na estrada filho.
Eu: “Falow” pai. Vamos Gabriela.
Gabriela: Tá. Tchau senhor...- ela não sabia o nome dele
Pai: Kléber. Kléber Rezende.
Gabriela: What?
Eu: Bem, eu tenho o nome do meu pai e tenho o Júnior no final.
Gabriela: Então tá senhor Kléber.
Pai: Tchau querida.
Sai do quarto com ela e desci as escadas.
Eu: Mãe to indo levar a Gabi em casa.
Gabriela: Tchau Josy.
Josy: Tchau Gab’s- vi uma dando um sorriso para a outra
Eu: Vamos amor.
Quando sai de casa o Bernardo tava sentado no meu carro.
Eu: Tá esperando o que para ir?
Bernardo: Eu vim sem carro Kléber. Hã dá para me dar uma carona.
Eu: Tá bom.- “pi-pi”- o carro fez o barulho- Entra aí Bernardo.
Bernardo: Valeu- ele foi entrando na frente e eu impedi ele
Eu: Ei, quer ir pode. Mas atrás.
Bernardo: Tá bom- ele disse ironicamente
Gabriela: Kléber...- o telefone dela tocou
Eu: Teu celular tá tocando.
Gabriela: - ela olhou para o visor do celular- Minha mãe. Depois eu atendo.
Eu: Ela vai ficar preocupada. Atende.
Bernardo: Vamos logo.
Eu: Posso te deixar primeiro o Bernardo?
Bernardo: Tá, anda logo vai.
Sai da frente da minha casa e fui em direção a casa do Bernardo. Quando paro em frente da casa dele tá o irmão beijando uma garota.
Eu: Aí. Teu irmão não cansa não?
Bernardo: Esse aí nem soar soa.
Eu: Atá, entendi.
Ele parou de beijar a garota quando o Bernardo saiu do carro.
Tiago: Tava aonde?
Bernardo: Na casa do Kléber.
Tiago: Aham sei. Agora entra- ele olhou para mim que tava em pé ao lado da porta e para dentro em direção à Gabriela- Gabriela?
Ela abaixou o vidro do carro.
Gabriela: Oi. Hum... te conheço?
Tiago: Hunf- ele debochou- não conheçe o mais popular do colégio.
Gabriela: Pensei que você fosse o mais podre do colégio.
Tiago: O que você disse garotinha?
Eu: Ô Tiago, calma. Eu vou levar ela pra casa.
Tiago: “Falow” Kléber. Há e beijos Gabi.
Gabriela: Vai se ferrar garoto- ela fechou o vidro
Eu sentei e fechei a porta.
Eu: Conhece ele?
Gabriela: Aham, quem não conhece o Tiago?
Eu: É, pode crer. Mas eu nunca tinha te visto tão “agressiva”.
Gabriela: É, eu acho que eu nunca te amostrei esse meu lado.
Eu: Vem cá, ele te fez alguma para você falar desse jeito com ele?
Gabriela: Ele já me namorou.
Eu: Como?
Gabriela: Quer dizer, não foi bem um namoro. Foi só um beijo.
Eu: Hum... e não gostou?
Gabriela: Foi um beijo forçado, eu não queria beijar ele.
Eu: Mais um motivo para eu não gostar desse cara- sussurei
Gabriela: O que você falou?
Eu: Hã nada- pensei em falar alguma coisa para ela- Eu te amo.
Gabriela: Eu também te amo. Agora vamos, não aguento ver esse garoto beijando outra garota.
Eu: É vamos... Não sabemos aonde ele vai levar essa garota então vamos.
Gabriela: O que você quer dizer com isso?
Eu: Hã, nada. Nada que preste.
Gabriela: Atá, entendi. Eu acho-=
Enquanto saia com o carro o celular da Gabriela tocou denovo.
Gabriela: Mãe calma eu to no caminho já- olhei para a hora já erão onze horas- daqui à uns cinco minutos eu chego aí. Beijos
Eu: Sua mãe eim...
Gabriela: É, ela se preocupa bastante quando to fora.
Eu: Aham, percebi- agente riu
Meu telefone tocou
Ligação iniciada
- Alô
- Kléber é a Josy.
- Fala
- Nossos pais tão indo viajar.
- Co-como?- gaguejei
- Num sei eles vão ser transferidos e amanhã já iam ter que tá em São Paulo, você vai demorar?
- Não, vou deixar a Gabriela agora na casa dela- o telefone dela tocou denovo
- Ok, tchau beijos.
- Beijo.
Ligação encerrada

Gabriela: Mãe já estou na nossa rua, tchau.
Eu: Hã... preciso falar algo?
Gabriela: Acho que não.
Eu: Bem chegamos.
Gabriela: Kléber- ela se virou para mim- gostei muito da noite- disse olhando nos meus olhos- te amo tá.
Eu: Que bom que gostou. Eu também te amo. É sua mãe ali?
Gabriela: É sim. Melhor eu ir antes que ela venha até aqui.
Eu: É melhor mesmo. Antes de ir, vem cá- olhei nos olhos dela e segurei seu rosto- eu te amo- beijei ela. Eu mordia seus lábios e ela mordia os meus
Gabriela: Kléber, Kléber.
Eu: Quê?- parei o beijo
Gabriela: Melhor eu ir, te vejo amanhã no colégio.
Eu: Ok. Acorda que horas?
Gabriela: Por que tá me perguntando?
Eu: Só quero saber.
Gabriela: Eu entendi. Passa aqui às seis e quarenta e cinco.
Eu: Ok. Vai lá amor- dei um beijo rápido nela
Gabriela: Te vejo amanhã.
Ela saiu do carro e mandou um beijo. Eu dei um sorriso. Sai com o carro e fui em direção para casa. Chegando lá, vi meu pai e minha mãe me esperando. Eu acho que tava me esperando. Sai do carro para me despedir deles.
Eu: Mãe
Mãe: Filho agente se vê em breve tá?
Eu: Tá- eu falei quase chorando- e aí papito.
Pai: E aí filho? Sei que vai sentir falta do velho. Ó espero que quando eu voltar você tenha virado pai.
Eu: Que?
Pai: To brincando então tcha família.
Eu e Josy: Tchau- acenamos para eles
Eles sairam com o carro e sumiram quando viraram a rua.
Josy: Ei bobão, vai ficar aí?
Eu: Acho que não- eu ri
Agente entrou em casa. Eu sentei no sofá e liguei a tv.
Eu: Josy- chamei
Josy: Eu
Eu: Podemos conversar?
Josy: Ah não, pode ser amanhã? Eu to cansada.
Eu: Para dá você não tá cansada né?
Josy: Hahaha, engraçadinho.
Eu: Mas foi engraçado mesmo.
Josy: Para por favor, não posso nem mais ter privacidade.
Eu: Sério, em vou falar algo que é sério.
Josy: Tá diga senhor certinho.
Eu: Então, você fez sexo com proteção né?
Josy: Por que essa pergunta?
Eu: Porque além de isso acabar com a sua vida no futuro, quer dizer, te atrapalhar no futuro, uma gravidez precoce eu não quero ser titio muito cedo tá?
Josy: Aham... olha não se preocupa Kléber. Eu fiz sexo com camisinha com o Bernardo tá?
Eu: Não precisava ser tão específica mas que bom. Pelo menos ele não é igual ao irmão.
Josy: Tá, que o irmão dele já namorou várias garotas eu sei e tem algo além disso?
Eu: Hoje ele tava na rua com uma garota quando deixei o Bernardo. Tava quase comendo ela ali na rua.
Josy: Dá para parar de falar assim?
Eu: Pelo o que eu vi você é bem experiente eim.
Josy: Por que fala assim?
Eu: Por nada.
Josy: Quer ganhar mais experiência?
Eu: O que você tá falando?
Josy: Ué, eu posso de dár uma medalha do sexo nova.
Eu: Medalha do sexo?
Josy: É. O nome seria “Medalha do sexo: Já comi minha...”
Eu: Tá já entendi- interrompi ela- eu não preciso ficar contigo para aumentar experiência.
Josy: Aliás maninho, você já fez sexo?
Eu: Eu?
Josy: É.
Eu: Hã... bem...
Josy: Por acaso você é... virgem?- ela disse mais forte a última palavra
Eu: Bem...
Josy: Eu não acredito.
Eu: Pode acreditar.
Josy: Olha eu vou é durmir, não quero mais surpresas hoje.
Eu: Então vai irmã. Aliás boa noite. Amanhã vai ter mais sexo com ele? Aliás mamãe e papai não vão vir para casa.
Josy: Não ele não vem. Vou ficar sozinha mesmo. Vai sair com ela amanhã?
Eu: Não combinei nada- ela tava subindo na escada
Josy: Olha se quiser eu saio para vocês dois ficarem transando aqui- me disse ironicamente
Eu: Também te amo- falei para ela
Eu ainda fiquei vendo um programa na televisão. Já era meia-noite e meia. Desliguei a tv e fui para o meu quarto.
Peguei meu celular na cama e vi que tinha escrito uma nova mensagem.
Era da Gabriela.
Meu amooor. Já too com saudades. Então, te vejo amanhã, aqui em casa às 6:45.
Beijos. Tee amo muito meu amor.
Gabriela S.

Ai ai, parece que ela realmente me ama. Tava começando a gostar dela. Coloquei meu celular para despertar 5:30 da manhã. Deitei na minha cama e durmi.
Amanhã seria um longo dia. Um longo dia...


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